terça-feira, abril 17, 2012

As aulas da segunda-feira da Carmo

A senhora Carmo é professora do Ensino Básico. É uma óptima paroquiana. É uma cristã que procura sê-lo. Tem alunos do terceiro e quarto anos. Ao redor de uns vinte. Quase todos filhos de casais novos. No meio de uma colher de sopa, em sua casa, contou-me com mágoa que quase todas as segundas-feiras perguntava aos alunos se tinham ido à Missa no Domingo anterior. E um não redondo e em coro se ouvia pela sala. Um miúdo e outro, de vez em quando, contrariavam o não sonoro. A Carmo lastimava-se. Conversava com eles. Explicava-se. Procurava pelas razões. Os pais também não vão. Não querem saber de Deus a não ser nas festas e nos funerais. À porta da igreja, de preferência. Os miúdos podem não faltar à catequese, mas da mesma forma como não faltam ao ballet ou à piscina.
Vinte crianças significam cerca de quarenta pais mais alguns irmãos. Serão cerca de oitenta pessoas que querem pouco ou nada de Deus. São menos oitenta pessoas nas nossas igrejas. São menos pessoas com fé nas nossas terras. São as nossas terras a esvaziar-se de fé. São a fé que desaparece.

35 comentários:

débora disse...

Ainda hoje estive a falar disso com uns amigos.
Todos universitários.
Todos agentes comprometidos na pastoral - universitária, juvenil ou paroquial...
E falávamos de uma reportagem que saiu à pouco num jornal: estatisticamente, 50% dos portugueses (ainda) vão à missa.

Não me assusta que haja "menos cristãos nas igrejas" ou que as "igrejas fiquem vazias". Até porque, via de regra, os que ficam, querem viver a fé não só dentro dessas paredes, mas tb no dia-a-dia. E é isso que faz a Igreja (com "i" grande) crescer.

semina disse...

Divida-se a culpa:
http://umsemina.blogspot.pt/2012/04/prespectivas-pascais.html

Anónimo disse...

Olá Confessionário.
O meu comentário são duas perguntas apenas.
E a culpa será só das pessoas?
Não terá a igreja a sua quota parte de responsabilidade nisso?
Beijinhos. Maria Ana.

Maria Zete disse...

Ola Confessionario.
É mesmo uma pena que um número cada vez maior de pessoas não procuram a Deus, não vão ás missas, não cumprem seu papel de Cristão. No entanto faço a pergunta do comentário das 09:58, e a culpa será só das pessoas? Quando nós visitamos um amio(a) e somos bem recebidos(acolhidos), sentimos vontade de voltar a visitar esse amigo(a), será que nossas Igrejas estão acolhendo bem?
O nosso querido Pe. Fábio de Melo (um Pe. muito conhecido e amado aqui noBrail)disse em uma mensagem"eu não estou na Igreja pelo Papa, pelos Bispos ou pelos Padres, eu estou por Jesus Cristo. Assim penso eu também, mas eu tenho uma caminhada de Ireja, eu participo da minha comunidade religiosa, então eu tenho essa consciência, mas, e as pessoas que não são d caminhada? Essas precisam sentir-se acolhidas, precisam sentir-se parte da comunidade. Para uma reflexão. Um abraço Padre.

Porthos disse...

Meu caro:

Essa de comparares a catequese ao Ballet, está boa.

Mas essa da fé ritualista a que vamos assistir um hora todos os Domingos, também tem muito que se lhe diga.

Abraço.

Maria Zete disse...

Perdão Porthos, depende de cada um a maneira como se sente ao assitir a missa. Discordo inteiramente da expressão "fé ritualista" ao referir-se á missa. Missa para o Cristão é comunhão com o Cristo, é alimento para a alma. Para mim é essencial, é como o ar que respiro.Um abraço em Cristo.

Mary disse...

Há dias em conversa com uma colega sobre este tema, ela dizia que não é a missa o importante, o importante é sermos bons para os outros e fazer boas acções . Eu respondi-lhe, precisamos sim de fazer boas acções, mas precisamos de alimentar a alma, tal como alimentamos o corpo,e alma é alimentada na missa, não importa se o Padre é chato, faz isto ou aquilo na sua vida privada, mas devemos sim olhar para ele na missa como sendo Jesus Cristo ,e não o Padre A B ou C ...
respondeu-me a colega, posso assistir a missa na televisão que é igual e eu disse-lhe isso é assistir não é participar,não é receber Cristo no nosso coração...

Anónimo disse...

"São as nossas terras a esvaziar-se de fé. São a fé que desaparece"....Se a fé for forte,nada nem ninguém a demove.Penso é que as pessoas agarram-se demasiado às criaturas, e à voragem da sociedade que as consome,em vez de se voltarem mais para o Pai,que a todos ama e proteje....(Alma Rebelde)

Anónimo disse...

Olá Confessionario.
Hoje com um bocadinho mais de tempo.
Ainda sobre este tema da falta de fé e das nossa igrejas vazias.
Paro muitas vezes para pensar nisso e chego quase sempre á mesma conclusão: os piores inimigos da igreja estão dentro dela!
E é só estarmos atentos ao que se passa na grande maioria das paróquias.È a invejazinha se o padre dá mais atenção aquela do que aquele,é o outro que acha que não lhe dão a importancia que ele acha que tem,é ter para com o proximo uma atitude que em nada nos distingue como cristãos,é não aceitar as criticas ou sujestões porque eu estou cá há mais tempo e eu é que sei e como eu digo ou faço é que está bem...e será preciso continuar a lista?
Quantos dos que habitualmente por aqui passam podem dizer que na paróquia a que pertencem as coisas são diferentes?
Há um tempo atrás dizia-me uma pessoa que tentou integrar o grupo coral aqui da terra,e que foi logo posta no seu lugar porque ousou ter ideias novas,que no tempo dos primeiros apóstolos as pessoas diziam deles: vejam como eles se amam! Mas hoje os de fora dizem:olhem como eles se mordem!
Creio que a igreja tem de mudar de dentro para fora.Mudar a mentalidade de muitos cristãos que o são só de nome . Devia apostar na catequese para adultos, tanto ou mais do que o faz para as crianças.
E pergunto para terminar, qual seria a atitude de Jesus hoje em muitos das nossas igrejas? Não seria novamente pegar num chicote e correr com aqueles que fazem da casa do Pai, casa de "comercio".
Beijinhos Maria Ana.

Confessionário disse...

Débora, a mim tb nao me assusta que as igrejas fiquem vazías. Sinceramente, até dava jeito! Só tenho pena porque sinto que a fé pode dar às pessoas o que precisam para viver uma vida com sentido... E sem ela, este mundo vai continuar a baixar a fasquia dos valores e da vida!

Confessionário disse...

Maria Ana, e semina...
A culpa é da sociedade, mas acima de tudo da Igreja (atenção que a Igreja somos todos nós!).

Rosa disse...

Eu penso que é algo delicado,existe uma fase na vida que é muito importante a básica ir à catequese,levar os filhos,até ser possível...depois existe uma fase em que se sentem donos do mundo e que Deus só fica num cantinho do coração e a vida vai decorrendo com altos e baixos e à um dia que a chama se volta a acender,Jesus chama, a uns mais cedo a outros mais tarde,mas chama e nós sentimos essa realidade ,muito forte.Eu própria estive afastada,e um dia fui à missa e fui «pescada» novamente.

Anónimo disse...

Faltou só dizer uma coisita...
Eu tambem fico cheia de inveja quando o Padre deste blog responde a alguns dos comentários e a outros nâo (aos meus por exemplo).
Ui...já sinto o chicote.
Beijinhos. Maria Ana.

Confessionário disse...

Maria Zete, a Igreja/padres deve ser muito, mas muito mais acolhedora e, além disso, ter força para sorrir quando lhe pedem coisas do arco-da-velha...
Às vezes não é facil!!!
As comunidades é que deviam ser mais humanas, mais amigas, mais acolhedoras

(o que a Maria Ana disse hoje, dia 19, é muito verdade! Fico tão triste com isso... mas constato-o a toda a hora.)

Confessionário disse...

ó Maria Ana, agora, como se costuma dizer, levaste uma bofetadita de luva branca.. lol, pois tinha acabdo de responder-te! Vê as horas dos comentários... ahahaha... vou-te chicotear...

Anónimo disse...

Pois foi.Essa doeu mesmo. Remeto-me ao silencio.A lamber as feridas. Beijinhos Maria Ana.

Confessionário disse...

Maria Ana, ahahah
esta foi para responder duas vezes.

Enfim, sabes que nem sempre é facil ou preciso tudo.

Joana disse...

Quero propor-vos um desafio a todos que por aqui passam, confessionário incluido.

"Pedi e dar-se-vos-á buscai e encontrareis, batei e abrir-se-vos-á. Pois aquele que pede,recebe, o que busca, encontra e ao que bate, se abrirá." Mateus 7: 7-8

Quem de todos vocês, acredita verdadeiramente na frase deste versículo?
Atenção, repito: VERDADEIRAMENTE.

Acho que ninguém, pois todos somos Homens de pouca fé.
O próprio confessionário já baixou os braços e deixou de acreditar na fé dos seus paroquianos.

É esse o Nosso problema, é esse o problema do Mundo e da Sociedade, TODOS, deixá-mos de acreditar em milagres e na magia do impossível.
Por isso desesperamos.

A Semina diz divida-se a culpa, concordo, TODOS somos culpados por deixar morrer a fé.

Recordo há tempos num outro post o JS, comparar Deus ao Pai Natal.
Isso só prova que a magia do Natal e a magia de Deus já se perderam,tal e qual a nossa VERDADEIRA fé.

Simplesmente deixá-mos de acreditar no impossível!!

Então mais uma vez pergunto, quem acredita nesta passagem do novo testamento?

Mais uma vez respondo ninguém! Porque se acreditassemos verdadeiramente, tenho a certeza que conseguiriamos fazer milagres!

Bjs Joana :)

Joana disse...

Desculpe confessionário!

Mas já não consigo passar por aqui sem fazer um comentário, mesmo que idiota. lol

Joana :)

Confessionário disse...

Joana, agradeço todos os comentários, mesmo os idiotas. Porque é assim que nos ajudamos e crescemos...

Anónimo disse...

Joana;

Eu acredito! Não porque eu tenha muita fé, por mim mesma... mas por providência divina, que me trabalhou assim!

A Fé, não é nossa, é dom de Deus. O meu testemunho de vida, é mesmo esse... é deixar cair a minha auto-suficiência e permitir que a providência divina opere, não é um caminho fácil, mas é possivel!

Um dia, pedi para rezarem por mim (nessa altura estava afastada de Deus), pois estava doente. Garantiram-me que tinham rezado, mas eu adoeci mais ainda... e nada fazia sentido (humanamente falando), e nesse estado débil... acabei por entrar na Igreja.

Creio que nessa altura "vivi" duas parábolas muito bonitas: O Bom Samaritano e Filho Pródigo.

Não sei explicar, mas foi como se tivesse experimentado o grande Amor de Deus, a sua Insondável Misericórdia. Há experiencias na vida que nos marcam, e eu creio que fiquei marcada pelo Amor de Deus, só não sei explicar melhor...

Espero que isto possa ajudar alguém.

Anónimo disse...

Confessionário disse no dia 19 Abril, 2012 11:17

"Débora, a mim tb nao me assusta que as igrejas fiquem vazías. Sinceramente, até dava jeito!"

Não percebi amigo confessionário, então o teu objetivo não é levar as pessoas para a igreja?!
Vais celebrar missa para quem, para as paredes?
Este teu comentário foi um tanto ou quanto infeliz!
Não concordas?
Abraço!!!

Anónimo disse...

Olá Joana,

Eu acredito. Simplesmente porque sei que os Milagres ainda hoje acontecem e porque sei que irão SEMPRE acontecer, mesmo que não haja ninguém a pedir, porque é Ele que os faz!

Mariana

Rosa disse...

Para "Filha de Maria 09:38"
Ajuda e muito,bem haja por partilhar connosco a Sua fé ,o Seu viver, tenho lido muitos comentários Seus, e inclusive o Seu blogue, onde transpira muita fé e entrega,é como digo, quando Deus chama toca bem no fundo do coração.

Rosa disse...

Gosto muito deste blogue,gosto mesmo,é aberto,atual e onde deixa sempre algo para pensar, ou do texto, ou de um comentário.
Sr.Confessionário Parabéns

Confessionário disse...

anónimo das 11;40,
Não foi infeliz, não. Talvez nao me tenha feito entender. Mas na verdade eu nao quero as igrejas cheias. Quero que as pessoas descubram a fé e descubram a importância de Deus nas suas vidas, e que consequentemente se abeiram da "fonte" que são os sacramentos. Ora o que acontece é que as nossas igrejas ainda estão cheias de gente sem fé, que so aparecem por tradição, por hábito ou aparecem quando necessitam de um sacramento que seja uma festa social. Ora que tal voltarmos aos tempos primitivos das primeiras comunidades cristãs!? Dava jeito, dava. Por isso. Os que fizessem parte da comunidade eram mesmo comunidade.
Já me fiz entender melhor?!
Talvez evitássemos ter tanto sacramento sem sentido na pratica!
E talvez os padres tivessem mais tempo para se dedicar àquilo que se deviam dedicar...

HD disse...

Na história do Cristianismo sempre houve momentos com mais ou menos crentes, mas nunca significou que ELE nos tenha abandonado.

Vivemos tempos onde o importante é TER e procurar o PRAZER fugaz, nem que no final se saiba que existe uma qualquer ressaca que nos parte e dilacera o coração e a vontade viver…

Depois devoramos tempo, coisas e pessoas , num consumo constante de momentos, pois nunca estamos saciados, pois o mero PRAZER não nos guia, nem nos conforta num RUMO….

Descobre-se que afinal o PRAZER nada tem a ver com a FELICIDADE.
E que ela não se encontra no supermercado….

Descobrir que a FELICIDADE, se encontra com Cristo, é um caminho humilde que exige vontade pessoal.
ELE permanece á nossa espera, na liberdade que nos deu.

Temos vontade de o conhecer , quando damos trambolhões na vida e na nossa miséria pessoal, procuramos uma Luz desesperadamente…e se O procurarmos convictamente, descobrimos que ELE sempre lá esteve a caminhar ao nosso lado.Há espera, por vezes a levar-nos ao colo, tal como o conto das pegadas na areia….

Nessa altura procuramos SER e Ele diz-nos que para viver rumo á Felicidade, tens que procurar Saber SER…

E finalmente descobres que a tua vida tem sido viver num túnel escuro…

E Ele surge como Luz nesse túnel , para te guiar rumo a uma saída.
Depois ao segui-LO , começas lentamente a descobrir o que é SER para uma NOVA vida.

E SER implica relação com os outros irmãos. SER sinal para outros que o procuram…
Sinal com a nossa vida de gente FELIZ que se converteu, e que finalmente só encontra sentido neste CAMINHAR, amando o próximo, tendo-O em conta….

Tudo o resto será dado por acréscimo, pois ELE providencia….SEMPRE!
HDias

Rosa disse...

Que interessa uma Igreja cheia de gente, e vazia de fé.
O que faz não procurarem Deus é a vida mundana que tudo oferece ,mas tudo é ilusório, efémero e depressa se acaba ,dando-nos sempre uma insatisfação do querer sempre mais,enquanto que Deus,ELE sim,nos espera a todos, na Sua Infinita Misericórdia e para nossa sorte é Misericordioso.

Peregrino disse...

Onde é que está esta Igreja onde tudo começou...?

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo…” Actos 2,42-47

Não estou a falar de murros… de pedras… nem sequer de multidões… estou apenas a falar de gente simples… gente de Fé e de Comunhão como esta de Actos… existe por aí alguém assim…?

Sim… eu acredito plenamente que existe gente assim e muito mais do que pensamos… mas onde estão… porque eu também quero fazer caminho com esses…

Idalina disse...

Gostei muito do comentário do HD. De um modo claro define o Cristo que eu tento dar a conhecer semanalmente aos miúdos a quem dou catequese, o Cristo em quem acredito

Ana Melo disse...

"Onde é que está esta Igreja onde tudo começou...?"

"CRISTO ressuscitou!
Esta experiência vive-a ainda hoje a Igreja. Não seria possível, é inexplicável a entrega de tantas pessoas a Cristo e aos mais pobres..."

»Vamos ser optimistas - (pôr de lado algum "mofo""ranço").

»Vamos viver o mais possível ao Jeito de Jesus - (nos dias de hoje).

»Em alguma altura da VIDA todos nos questionamos!!!qual o sentido da mesma? - e nessa procura! muitas destas crianças vão achar respostas nos nossos bons exemplos.

Rosa disse...

Concordo plenamente com o comentário de HD,tem todo o conteúdo de quem sente a verdade,Deus nunca nos abandona,dá-nos livre arbítrio,mas está lá sempre para nos acolher.

Anónimo disse...

No ventre de uma mulher grávida, dois bebés falavam:

- Acreditas na vida pós-parto?

- Claro. Tem que haver alguma coisa. Se calhar estamos aqui a preparar-nos para o que vamos ser.

- Disparate! Não há vida depois do parto. Como é que seria verdadeiramente essa vida?

- Não sei, mas com certeza deve haver mais luz que aqui. Talvez até consigas andar com os próprios pés e comer com a própria boca.

- Isso é absurdo! Andar é impossível! E comer com a boca!? Completamente ridículo! O cordão umbilical é que nos alimenta. Só te digo isto: A vida após o parto não é possível. O cordão umbilical é muito curto!

- Eu cá tenho a certeza que há alguma coisa. Com certeza apenas diferente daquilo a que estamos habituados aqui.

- Mas nunca ninguém voltou de lá para contar... o parto é o final e mais nada! Angústia prolongada na escuridão.

- Bom, não sei como é que vai ser depois do parto, mas tenho a certeza que a Mãe vai tratar de nós.

- Mãe? Você acredita nisso!? E onde é que ela supostamente está?!

- Onde? Em tudo à nossa volta! Vivemos nela e através dela. Sem ela nada existiria.

- Eu não acredito nisso! Nunca vi Mãe nenhuma porque simplesmente não existe.

- Então, mas quando estamos em silêncio não a consegues ouvir cantar e falar? E não a sentes a afagar o nosso mundo? Sabes, eu acho mesmo que nos espera a vida real e que esta é só uma prepararação para ela...

- Esquece! Isso são aquelas tretas da fé...
Por: Nuno Emanuel

Anónimo disse...

Joana;

Eu acredito, tenho fé, mas compreendo o que dizes, por vezes em momentos de duvida, não acredito totalmente...
Mas concordo por experiência própria, quando dizes, que quando acreditamos verdadeiramente, os milagres acontecem mesmo.

Quanto a si sr. padre confessionário, continuo a adorar este blog e as reflexões que nos levam a crescer como cristãos.

Bem haja, por existir neste cantinho!!
Bjos
Teresa

Joana disse...

Olá filha de Maria! Gostei muito do seu comentário do dia 20 Abril, 2012 09:38.
Talvez a fé não seja mesmo nossa e sim trabalho de Deus em nós, nunca tinha pensado nisso dessa forma.

Obrigada pela partilha!!!

Bjs Joana :)