quarta-feira, fevereiro 28, 2007

A Cruz contra a corrente


A Sandra Dantas enviou-me esta cruz... e pediu-me que continuasse a Via-Sacra com ela por aí fora.
Não posso deixar de a contemplar, recordando que, mesmo passados tantos anos, ela continua a ser sinal da vida e a constituir, pelo menos para mim, um dos mistérios centrais da fé. Que nesta Quaresma, consigamos olhá-la como força para as nossas fraquezas do dia a dia. Passo-a, contra a corrente, e já que esta Cruz é uma cruz contra a corrente, para que continue em corrente esta corrente, a Contra a Corrente, um amiga antiga.
Obrigado, Cruz,
por seres minha luz!

4 comentários:

Elsa Sequeira disse...

Olá Amigo!!!

Fico contente por ver a "Nossa" Cruz a caminhar!

Muita força pa ti!
Beijinhos!
:)

sónia disse...

a cruz é uma força k nos guia nos momentos mais difíceis.


bjinhos

Anónimo disse...

Eu me reverencio toda diante da Cruz de Nosso Senhor. Constantemente Lhe agradeço pela Sua Bondade, Misericórdia e Compaixão!

Mas que me adianta?
Dificilmente consigo carregar a minha.
Ou porque me pesa e a deixo cair, ou porque não me apetece carregá-la, ou simplesmente porque estou chateada e perco a paciência.

Ai,ai, que vida a minha!
Se calhar a minha magreza (física e sobretudo espiritual) tira-me as forças.

Preciso, de facto, de me nutrir com mais e melhores alimentos (espirituais) a ver se a consigo transportar com mais energia, mais alegria e boa-vontade.

O Paraíso ainda fica muito longe?

Anónimo disse...

Olá, Hepta!
Como te percebo! A mim acontece-me exactamente a mesma coisa, em relação a carregar a minha Cruz. Sabê-la salvação, venerá-la com devoção (etc., etc.) é fácil, comparada com a dificuldade de a carregar com AMOR, não aos tropeções, impelindo-a para a frente a pontapé. E isto, em especial, quando ela parece mesmo feita à nossa medida, um fato que só a nós serviria, porque toca em pontos que só mesmo Deus sabe que precisam de ser iluminados na nossa vida. Pela minha experiência falo: às vezes são coisas comparativamente pequenas, mas que, para mim, são um tropeço grande, onde caio e me firo, e uma maneira de me sentir pequena e impotente - ou seja, uma forma de me chamar à humildade. Tu dizes que precisas de mais alimento espiritual... Mas eu já tenho tanto! Chego a assistir a cinco ou seis missas por fim-de-semana (sou zeladora numa igreja)! Se calhar não o engulo - deve ser isso! E, em vez de me alimentar, suja-me!
Mas vou ter esperança: em Deus, no Seu Amor, tudo concorre para o nosso bem!
Boas férias, Hepta! (Desculpa a maiúscula, mas sou professora!)
ANA