Vestia-me para celebrar. Bem tapado. Alva, estola, casula. Ela apareceu com a sua jovialidade alegre e nada dissimulada. Piropo. Ficará mal ao padre? Mas era com naturalidade, simplicidade, amizade. Piropo por vê-la entrar na celebração. É motivo de júbilo qualquer um que celebra, em especial um jovem. Casaco vestido. Tapada. Hoje vou ler, disse. Prepara a leitura, que aqui ainda a preparam. Na hora da leitura, isto é, antes, despe o casaco. Nem reparei. Estava atento às palavras lidas. Pelos vistos o decote era enorme. Tão enorme como as bocas de quem viu, ou quis ver.
Contaram-me dois dias depois. O padre tem de fazer alguma coisa. Devia-lhe uma palavra. Ou duas. Melhor, uns impropérios. Como pode deixar uma coisa assim?! A culpa é do padre, pois que não diz nada. Disseram-me que disseram, pois convinha que parecesse que disseram enquanto dizia. E que uma passara o tempo da leitura de boca escancarada e com a repetição: Como pode ser; eu não acredito; que desplante. Como pode ser; eu não acredito; que desplante.
Expliquei que, se assim era, de facto, estava menos bem a jovem. Mas que eu não reparara. Estava atento à leitura. E mais, que tinha problemas que de facto eram problemas para resolver. Por isso, não ia dar importância. Acrescentei que podia dizer-lhe algo. Tal como devia dizer um algo parecido a quem ficara preso no decote. Que há coisas mais importantes. Mas não vou dar importância. Há coisas mais importantes.
Contaram-me dois dias depois. O padre tem de fazer alguma coisa. Devia-lhe uma palavra. Ou duas. Melhor, uns impropérios. Como pode deixar uma coisa assim?! A culpa é do padre, pois que não diz nada. Disseram-me que disseram, pois convinha que parecesse que disseram enquanto dizia. E que uma passara o tempo da leitura de boca escancarada e com a repetição: Como pode ser; eu não acredito; que desplante. Como pode ser; eu não acredito; que desplante.
Expliquei que, se assim era, de facto, estava menos bem a jovem. Mas que eu não reparara. Estava atento à leitura. E mais, que tinha problemas que de facto eram problemas para resolver. Por isso, não ia dar importância. Acrescentei que podia dizer-lhe algo. Tal como devia dizer um algo parecido a quem ficara preso no decote. Que há coisas mais importantes. Mas não vou dar importância. Há coisas mais importantes.
34 comentários:
Olá Amigo!!!
Ahahahahaha!!
Diz-lhe que em vez de estarem a vei o decote da rapariga, que estejam com atenção!Estão ali não é para estar a ver os decotes, ou será???????
Enfim! as pessoas às vezes vão para a Missa e parece que vão para a praia! Não é só aí tá descansado! E aqui ninguém repara nesses pormenores, nem tou a ver o padre a chamar alguém à atenção por isso, cada um é que tem que olhar por si!!!
Não te preocupes com isso!
Beijinhos!!!
:))
O pessoal ultimamente anda com estilo estranho a vestir. Calças com cinta tão demasiado descida que se vê o fio dental quando se sentam, alças de sutiã de silicone assumidamente à vista, grávidas de barriga ao ar....
Não é preciso ser-se tão óbvio para arranjar namorado. Aliás, rapaz com bom gosto não irá apreciar.
Lembro-me de estar na missa em pé e ao meu lado estar um senhor respeitável da minha terra. Chegou uma rapariga com um vestido fininho que se notavam os contornos. O dito senhor com as mãos juntinhas numa prece não tirava os olhos do traseiro da rapariga, ao ponto, do pessoal fazer o sinal da cruz e ele nem dar conta. Ficou hirto e firme. Esta gente tem muiiiiiiita fé! ahah
Teodora
AH AH AH ... imagino que "graças ao famoso decote"..... ninguém ouviu a mensagem!... :
Sabes, como quem não quer a coisa.... dá o endereço do teu blog à jovem e diz-lhe para ler o post deste dia.... e ela irá perceber o recado!!!!!... será uma forma "bonitinha" de lhe puxares as orelhitas... ah ah ah
A verdade, é que hoje em dia, a juventude já não tem respeito pelos lugares sagrados... vão para a igreja... como quem vai para... para um festim.... para uma passagem de modelos..... mas são jovens..... vamos fazer o quê?!!!...
Realmente é difícil agradar a... gregos e a troianos... ah ah imagino que... quem mais reclamou foram as esposas.... porque os esposos... não conseguiram dizer nada.... pois o queixo batia-lhes no peito... ih ih
Um dia abençoado por Deus e fica bem.
Beijinho da amiga Flor
Considero que não é ao Padre que compete chamar a atenção, mas a pessoa é que tem de ter consciencia de como se apresenta para proclamar a Palavra de Deus que Salva, santifica e purifica.
Nos dias de hoje, se queremos viver em paz temos k ser tolerantes.
O sagrado e a sexualidade sempre tiveram uma relação complexa e ambígua...
Li há uns tempos a necessidade das vestes litúrgicas ser explicada precisamente neste sentido: para diluir a sexualidade do sacerdote, a fim de tal dimensão não se tornar distracção ou obstáculo á vivência da liturgia por parte dos fiéis. O mesmo se pode aplicar a todos quantos participam mais activamente nas celebrações.
É que também há uma outra coisa a ter em consideração (e que porventura possa ter escapado ao Confessionário): um decote feminino não provoca a mesma reacção em homens e mulheres. Explico: enquanto num homem a reacção é de atracção física e de estímulo sexual, para as mulheres a reacção é de ameaça, de ciúme ou de inveja, derivada da competição para captar ou manter a atracção do sexo oposto. Pelo que se percebe que um padre possa desvalorizar esta questão em termos pessoais; mas equivoca-se redondamente se espera a mesma atitude das mulheres do seu rebanho...
Sr. padre, esses seus paroquianos são uma grande seca..! Então o padre é que tem que ir chatear a rapariga pelo decote? Acho que fica feio um padre fazer esse tipo de reparo a uma rapariga!! Porque não mandou irem eles? Serão os seus paroquianos padr'odependentes? O padre precisa de uma "generála" como existe na minha paróquia...ah, ah, ah
Permita que lhe diga que muito embora as pesoas possam ser livres haverá lugares - e os templos são um deles - onde teremos de ser recatados no vestir. Aquela jovem sabia como se encontrava vestida ou despida, e soube tirar o casaco para proceder à leitura, sabendo também, o impacto que a sua presença iria desencadear. Não podemos censurar os presentes que de "boca aberta" assistiram ao espectáculo, pois que de espectáculo e de provocação se tratava nada aconselhável para um local onde decorria uma missa. Pareceu-me pelo seu escrito que o Senhor Padre, estaria muito atento à leitura e pouco compreensivo para os presentes que, de uma forma ou de outra, se teriam manifestado.
Nada tenho contra os decotes, mas entendo que o Senhor Padre, no final, por certo que, a seu modo, teria chamado a atenção da jovem para que, de futuro, tivesse mais cuidado no vestir. Se assim se passaram as coisas concordarei que a sua missão pedagógica, que também cabe, ao que julgo, nas suas funções, estaria cumprida. A não ter acontecido tal,o que do texto parece resultar, (salvo engano meu) então muito mal estaremos se o deixar correr as coisas sem um mínimo de censura começa a ser a praxis eclesiástica.
Não devemos ter complexos de censurar e corrigir e de aconselhar e de propor comportamentos. Aquela jovem, com ou sem intenção expressa,conseguiu provocar a assembleia (bastava um apenas que fosse provocado).O silêncio à volta do sucedido é que não podemos aceitar. Claro que não ponho em crise o seu poder de concentração que lhe permitiu ouvir a leitura e não reparar no decote que antes vira. Mas nem todos terão esse poder de concentração que o Senhor Padre nos dá a entender possuir.
Claro que muitos dos que se sentiram incomodados terão por certo comportamentos, nas mais variadas ocosiões, passíveis também de reparos. Mas não é isto que está em causa.
Então não foi Cristo quem chicoteou os vendilhões do templo, como nos contam os evengelhos?
Um certo laxismo e uma permissividade que vai grassando no nosso país e, pelos vistos, nas nossas igrejas e em todos os lugares sagrados, vai permitindo que os mais fracos se interroguem sobre o que se está a passar de sériamente preocupante e deveras condenável.
Assim vão os tempos para os fieis e para a herarquia! Depois, não nos queixemos.
Com os meus lhores cumprimentos
Pois no Verão também tive quem me criticasse por deixar estar junto dos acólitos uma rapariga com saia curta de tal modo que deixava ver as cuecas. Eu não dei por nada. Mas uma senhora até me telefonou dizendo que nunca mais iria à Missa naquela Igreja. E a referida rapariga até é chefe dos acólitos, tem namorado e um curso superior.
Não tive coragem de lhe dizer mas participei a alguém para lhe comunicar as críticas! Estas coisas nãi ficam bem. E escandalizam. mas são jovens, não pensam!!!
O que é facto é que muitas abusam. Peitos quase à mostra, umbigo a tomar ar, etc., etc.
Não sei se Jesus valoriza ou não este modo de se apresentar na Eucaristia. Eu não acho bem!
Caros amigos, eu posso não concordar com a postura da moça, e de facto não concordo. Mas fazer disso um campo de batalha, sobretudo contra o pároco, é distrair-se do essencial para ir ao acessório. As "bocas mais abertas", segundo me constou, eram as de mulheres que vivema vida dizendo mal e apontando dedos. As mais "saudáveis" não deram importância ao assunto. Gostei, neste sentido, do comentário do Js.
Eu, da minha parte, o que fiz foi, de forma graciosa, simples e brincalhona, dar a entender à jovem que devia ter mais aprumo. Mais nada. Não abordei a questão como sendo importante, mas acessória.
E foi disso que tratou o post: da diferença e da confusão entre essencial e acessório na Igreja de Cristo!! ... da importância que podemos dar ao que não é importante, esquecendo aquilo que é mais importante!! E isto não é relativismo, nem laxismo, mas nuclear!! Parece-me que a Igreja está cheia de acessórios e pouco de essencial, ou não??!! que acham, sinceramente?
Penso que este tipo de coisas têm o valor que têm, ou seja pouco, o que não quer dizer que não se deva chamar a atenção para o assunto, com bom senso, amor, explicando o porquê de uma vestimenta mais apropriada para o efeito.
E depois disto feito o assunto acabou, morreu, não pode dar mais azo a conversas de "pessoas indignadas" e muitas vezes apenas "indignadas" para terem motivo de conversa.
Abraço em Cristo
Pode-se considerar o puritanismo algo de acessório; mas sem dúvida que tem o seu peso.
A este respeito, gosto de lembrar a trapalhada com a nudez das pinturas da Capela Sistina... :)
Desculpe discordar do que disse... acessório... quem tem um "curso" de leitores ... aquelas formações rápidas... sabe muito bem qual é a postura que deve ter...
Se o padre não lhe diz ... faz mal, no meu entender. Há muitas formas de dizer as coisas... o seu comentário faz-me lembrar um que ouvi de um novo pároco que chega a paróquia e o ministro extraordinário da comunhão descobriu que era uma pessoa, que todos sabiam, que tinha um comportamento desviante...
Se a Igreja é para passar modelos...
Agora não queira, nem queiram que as pessoas, pois nas leituras olham para o leitor, não se distraiam!
amigo!!!!
fizeste-me rir!
Uma vez, em pleno verão, um calor insuportável, assisti à missa a comunhão do meu primo com um top de alças,normalissimo, apenas tinha as costas á mostra...mas o padre no fim da missa disse que aquilo não eram propósitos para estar ali..ao que eu respondi que ele se estivesse com atenção ao que estava a fazer não reparava nas minhas costas!...foi uma situação lamentável...não por mim mas sim para ele...
Acho que devemos ter em conta que não vamos para a praia, mas sim para uma igreja...mas será assim tão importante a roupa que se leva...
Bjs
Carla
Joaquim, é isso mesmo. Ninguém por em causa a vestimenta adequada. Eu tb acho que a vestimenta ou desvestimenta dela não era adequada para o acto e a função. Mas isso não impede o raciocínio de que há coisas que são menos importantes na nossa forma de ser cristãos que outras. Acho mais incoerente aquele que se veste até ao pescoço, mas vive em desarmonia com os seus vizinhos e restantes membros da comunidade, vive em desacordo com os valores principais do amor e do Evangelho, que aquele que se veste menos adequado, mas procura no seu íntimo viver o evangelho na integra. Esta jovem procura vivê-lo, posso assegurar. E o que se passa com os leigos podemos transportar para os padres. Não são as suas roupas que definem a sua identificação com Cristo, mas o que ele for!
oi, passei estive a ler os comentários e fartei-me de rir,
é que quando as tipas começaram a andar de calças para baixo, t-shirt's para cima e afins, akilo até enstusiasmava, mas agora isso tá esbatido demais, uma pessoa já nem liga a mínima, porque isso é o normal, é que elas ainda não perceberam que é muito melhor o que se incinua do que o que se mostra!
enfim
fica bem, Confessionário!
È sempre bom passar por ca.
ricardo
Se por um lado as vestes litúrgicas tentam diluir a sexualidade dos padres, pode por outro lado estimular a imaginação.
Resta pouco à vista, é certo, mas
pode ser um belo exercício mental!!!
Desculpe padre, eu sou uma pecadora!
Não me venham dizer que não reparamos no padre! Falso puritanismo.
Teodora
Parabéns pelo trabalho dos que defendem a justiça. Se quiserem podem visitar A Minha Vida é Um dom.
Sim, sem dúvida... há coisas MUITO MAIS importantes...
(É mesmo padre, pq se for gostaria de lhe fazer algumas perguntas, se me permite...?)
Sem duvida há coisas mt mais importantes... (é mesmo Padre? se for gostaria, se me permitisse lhe fazer algumas perguntas)
Que te parece, Elsa? Se leres o que está para trás, pdes tirar as tuas conclusões. Mas claro que sou padre. Podes inclusivamente entrar em contacto comigo por mail.
Beijos
Olá!
Na liberdade de filhos de Deus, como é bom que todos partilhem! Mas sou dos que pensam que a diversidade enriquece a unidade...
A respeito do "caso do decote". queria deixar dois comentários.
1º. Como pela diversidade de comentários aqui postados se pode ver, qualquer pároco tem que lidar com uma imensa diversidade de sensibilidades. Aquilo que desagrada ou é indiferente para uns, para outros tem um peso hercúleo, Mas terá tido Cristo a preocupação de agradar a todos?
2º Em muitos comentários, está subjacente a ideia do "clericalismo". O padre é que tem de intervir, de chamar a atenção, de alertar a moça...E nós, os leigos, que fazemos?? Ficamos descansadinhos porque arrumamos com tudo para cima dos padres...
Porque será que essas senhoras que "tanto soltaram os queixos" contra a tal leitora "mal vestida" não tiveram a coragem da frontalidade evangélica? Ah! É mais fácil ficar na doença da má língua do que intervir "en su sitio".
Quando é que nós leigos nos convencemos que também somos Igreja?
olá,
e descansem, Jesus nem reparou para o decote...ele olha mais, para algo que está lá escondinho...
o coração...
Gostei de ver por cá o meu amigo ricardo.
beijinhos para ti Confessionário.
mariana
Esta trapalhada toda fez-me lembrar um encontro de jovens (18 anos) que se estavam a preparar para o Crisma. E esse encontro teve como orador convidado um conceituado cónego professor da nossa praça. O tema era sexualidade e a moral. Então, em dado momento, a referida sumidade teve esta feliz frase "As raparigas estão sujeitas a serem violadas porque andam vestidas de uma forma provocante". Nem imagina o sururu que foi.
Não acredito que seja isto a moral e bons costumes.
Haja paciência para tantos moralismos, estou a ver que bem precisa.
Tenha um bom dia e lembre-se: paciência....
Disse algo importante e verdadeiro.
"Parece-me que a Igreja está cheia de acessórios e pouco de essencial, ou não??!! que acham, sinceramente? ..."
Os tais preconceitos da sociedade.Sim concordo que a Igreja precisava de muitas reformas....
Pois.
Não vou dar uma de Diácono Remédios, mas essa jovem se entrasse numa Mesquita saberia vestir-se de forma a não ofender os que lá estão e não precisaria de recados.
Também estes estão na Mesquita por algo muito mais importante: estar em comunhão com Deus.
A tolerância não é um dom (absoluto) da modernidade mas por vezes do desleixo.
Alva, estola, casula estas são as nossas espectativas de católicos, se o essencial é a "Palavra" então o celebrante veste-se como todos os celebrantes para significar isso mesmo: a sua irrelevância face ao sempre o mesmo Deus que celebramos.
Certa tarde de Agosto em Mirandela, eu e a minha namorada, (hoje minha esposa,) para fugirmos aos 40 graus de calor que se faziam sentir na rua, entramos um pouco antes (da cerimónia de casamento de um amigo, para que fôramos convidados) para a igreja, onde a temperatura era mais convidativa.
Ela trazia um vestido de verão de manga curta.
O Padre local abordou-a:
- Faça o favor de sair, não admito! Vá-se vestir convenientemente.
Ficámos ambos boquiabertos pois a única “coisa despida” que ela tinha, eram os braços, mas o pároco retorquiu:
- Tape-se se quiser, ponha alguma coisa sobre esses ombros…assim não!
Fomos ao carro buscar o casaco do meu fato e convenci-a a vesti-lo.
Quando voltámos para a Igreja, tínhamos o pároco à espera: - eu de calças e camisa, e ela, vestindo o casaco do meu fato cujos ombros quase lhe chegavam aos cotovelos!
Perante o caricato da situação, e não conformada, a minha namorada apontando para um Cristo enorme talhado em madeira, que estava crucificado no altar, pôs o dedo em riste, olhou o padre nos olhos e desabafou: - Ai é?! E Aquele ali??
Foi a gota de água; vermelho de fúria, expulsou-nos aos dois; - assistimos à missa de casamento do meio da rua.
Carlos Ventura.
há coisas bem mais importantes..
Ah ah ah! De facto, padre, entre nós também há destas e dos do seu 'post' anterior!
Há gajos que vão ás missas para reparar nos decotes das e nas calcinhas de fio dental e nos sutiãs das "meninas púberes", como escrevia mum certo padre faroleiro......
Uns tarados, certos papa hóstias.
Boa noite
depois de ter lido n comentários, uns mais "parvos" do que outros (embora respeite as opiniões de todos), não posso deixar de manifestar o seguinte:
Não é o que trazemos vestidos, que nos faz ter mais ou menos fé. Alías não é o que se traz vestido que nos faz melhores ou piores do que os outros. Eu assisti a cena descrita pelo nosso confessionário, e sinceramente não achei nada de outro mundo. Talvez as pessoas que se insurgiram, não tivessem tanta vontade de estar na Eucarista, e por isso estiveram com mais atenção, ao que não deviam. Se a Igreja nos pede para participar mais activamente, não acham que esta forma de estar, em vez de chamar os jovens, estão a condená-los e a rotula-los...
Haja paciencia para tanta promescuidade. O problema não é a rapariga ter vindo com decote (e já agora sem soutian), porque se calhar ela esteve com mais atenção a leitura, do que todos aqueles que estiveram a mandar bocas.
sempre ao dispor de todos os participantes.
um paroquiano do confessionário.
eu estou contra estes comentários.
na minha paróquia, o nosso pároco não se preocupa como vamos vestidas, mas sim se vamos ou não a eucaristia, que isso é que é o mais impotante.
Beijo
ups... meu paroquiano??! hummm
Padre
Gostei e não gostei do seu post "Há dias assim". Explico melhor: gostei porque está bem escrito, revemo-nos nele embora nem sempre nos consigamos expressar com a força que ele transporta; não gostei porque faz transparecer um estado de espírito algo abatido. Vou tentar que pelo menos esboce um sorrisozito com a sugestão que lhe vou fazer. Mas primeiro uma história a propósito das roupagens dentro dos locais sagrados... Em Agosto fui a Barcelona com um grupo de amigas/os. No dia em que decidimos ir visitar a Catedral -se não conhecem, recomendo- o calor era insuportável.. Nós, as raparigas fomos de alcinhas mas... tapadinhas... Quando chegámos vimos filas monumentais. Dirigimo-nos para uma delas e aguardámos a nossa vez. No momemento de entrar não nos deixaram por não irmos "decentemente" vestidas. Aconselharam-nos a ir para uma outra fila onde se compravam lenços brancos para cobrir as costas... Ainda pensámos duas vezes entrar, ou não entrar... irem primeiro os rapazes e em seguida irmos nós com as T-Shirts deles... no fim lá resolvemos ir de novo para a fila.
Agora a sugestão: faça como os catalães -venda lenços a quem não for vestido como deve ser. Com o dinheiro compre uns aparelhozitos de ar condicionado e resolva de vez o problema da falta de roupa no Verão e do excesso dela no Inverno...:) Consegui esse sorriso?
Um abraço amigo
Fá
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