Tirava o sono da almofada para si
Guardado num esconderijo de prata
Ligava o gira-discos do bisavô António
Cobria-se com a capa dos tempos da universidade
Fazia embrulhos de nada e do vazío que havia
Gritava para dentro as palavras e os sons
Construia um relógio antigo, meio vintage
Deixava-se cair e mal se levantava da hora
Escrevia Deus como se não existisse
E a casa onde ela era estava fechada
4 comentários:
Hoje há uma veia poética a pulsar mais forte!
Bj
Nossa!!!
Pegou pesado, com as entrelinhas de entrelaço da a-teia.
Me lembrei...
...à inércia
O sono...
O sonho é a realidade.
A realidade é o sonho.
É leve, não se leva nem me leva daqui.
O sendo e não sendo... do possível.
muito inspirado
fez-me pensar
Enviar um comentário