Num encontro para preparar baptismos, e quando explicava a forma como Deus queria salvar todos e como não fazia grande sentido esperar que o Baptismo fosse o nosso bilhete para a salvação, mas sim a prova de que nós queremos a salvação, o pai do Diogo pediu-me licença para perguntar e perguntou. Para que é que Deus nos quer salvar? Como faz para nos salvar?
Sem parar os raciocínios que ia fazendo, fui respondendo com o Reino de Deus, a Ressurreição e afins. Claro que as palavras que utilizei estavam demasiado gastas pelo magistério da Igreja e não me fazia propriamente entender. Dei conta porque ele pediu nova licença para perguntar e perguntou. Pode dizer-me o que é essa história do céu e do inferno?
Quando estudava teologia no Seminário havia muitas definições ou teorias que achava difíceis de compreender. Mais ainda de explicar. Sem dúvida que uma delas é a do céu e o inferno. A sua existência. A sua forma.
Que ninguém pense que o inferno é um lugar de muitas chamas e muita sede e que o céu é um jardim paradisíaco, fui dizendo. Já na altura dos meus estudos ficara claro que não eram espaços, que não os podíamos imaginar ou recriar como um espaço físico para onde se vai depois de morrer. Por isso não podemos confundir o céu azul e bonito que vemos por cima de nós com o céu de Deus. Mas se não são locais para onde se vai, porque se diz que se vai para lá?
Sabia que não era fácil explicar-me, mas avancei que Não é o espaço que nos faz estar, mas nós, a nossa pessoa. O ir para lá é uma forma de lá estar. Eu posso estar num sítio estando noutro deveras, porque o meu sentir está noutro lado. Também posso estar com alguém sem estar ao seu lado. Posso estar com Deus, a seu lado, sem ser um estado físico, mas um estado de sentir. É apenas uma forma de estar. E de certeza que estaremos com Deus depois da nossa morte, no céu ou no inferno…
Sem parar os raciocínios que ia fazendo, fui respondendo com o Reino de Deus, a Ressurreição e afins. Claro que as palavras que utilizei estavam demasiado gastas pelo magistério da Igreja e não me fazia propriamente entender. Dei conta porque ele pediu nova licença para perguntar e perguntou. Pode dizer-me o que é essa história do céu e do inferno?
Quando estudava teologia no Seminário havia muitas definições ou teorias que achava difíceis de compreender. Mais ainda de explicar. Sem dúvida que uma delas é a do céu e o inferno. A sua existência. A sua forma.
Que ninguém pense que o inferno é um lugar de muitas chamas e muita sede e que o céu é um jardim paradisíaco, fui dizendo. Já na altura dos meus estudos ficara claro que não eram espaços, que não os podíamos imaginar ou recriar como um espaço físico para onde se vai depois de morrer. Por isso não podemos confundir o céu azul e bonito que vemos por cima de nós com o céu de Deus. Mas se não são locais para onde se vai, porque se diz que se vai para lá?
Sabia que não era fácil explicar-me, mas avancei que Não é o espaço que nos faz estar, mas nós, a nossa pessoa. O ir para lá é uma forma de lá estar. Eu posso estar num sítio estando noutro deveras, porque o meu sentir está noutro lado. Também posso estar com alguém sem estar ao seu lado. Posso estar com Deus, a seu lado, sem ser um estado físico, mas um estado de sentir. É apenas uma forma de estar. E de certeza que estaremos com Deus depois da nossa morte, no céu ou no inferno…
22 comentários:
No tempo em que me foi ministrada a catequese, já lá vai mais de meio século, as coisas eram claras. Havia Céu, Inferno, Purgatório e Limbo.
Como que por encanto, o Limbo, um lugar para os não pecadores e não baptizados, desapareceu. Pelo menos, nunca mais ouvi falar dele. Quanto ao purgatório, "descoberto" no Sec. VI pelo Papa, com base em obscuras interpretações de textos tidos como sagrados, acabou por ser uma mina de oiro para a Igreja Católica que convenceu os fiéis de que tinha poderes para intervir junto de Deus e assim diminuir o tempo de permanência nessa espécie de inferno transitório. Para assegurarem o "bem de alma", os fiéis caíam na esparrela de deixarem à Igreja em testamento grande parte dos seus bens. Por vezes, a totalidade, deixando assim a família na miséria.
Agora, aparece-me o meu amigo com mais uma teoria que, no que respeita ao Inferno, contraria totalmente a descrição feita pela vidente Irmã Lúcia. Ela disse que viu as almas a arderem no Inferno.
Com o devido respeito, parece-me que a Igreja, nesta época de facilitismos, vai adaptando a sua verdade às realidades actuais, quiçá no intuito de não perder clientelas.
Plagiando o Poeta, eu diria: «Mudam-se os tempos, mudam-se as verdades»
Ajudo a escrever no Blog Miles Ecclesiae e recebemos o prêmio Dardos. De tal modo ficamos incumbidos da tarefa de indicar 15 blogs.
Assim, é com muita alegria que entregamos o Prêmio Dardos para o Blog Confessionário dum Padre. Parabéns por toda sinceridade e compromisso.
Optamos por escolher blogs católicos comprometidos com a fé.
“Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros , uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web .”
Mas há regras a cumprir. Vamos lá:
1 - exibir a imagem do selo
2 - linkar o blog do qual você recebeu a indicação
3 - escolher outros 15 blogs aos quais se deve entregar o prêmio
Camila
http:/ milesecclesiae.blogspot.com /2008/12 premio-dardos.html
Olá Sr.Padre
Ainda bem k 'regressou'!
Realmente as realidades do Céu e o Inferno são bastante complexas. Nós ainda vivemos com a ideia grega das 4 colunas que sustentam a Terra, sob as quais está o Inferno ardente e a abóbada celeste acima de nós, onde está o Céu. Se o Céu e o Inferno não são estados físicos, como, aliás, é perfeitamente compreensível, então o que são? Quando morremos o que acontece à nossa alma? ´Desintegra-se', vai para 'outra dimensão', fica por aqui a vaguear em locais que lhe eram queridos em vida...?
Eu sei k é deveras complicado de explicar, até porque de certo que o Sr. Padre nunca passou por essa experiência... Contudo é algo k eu procuro ardentemente entender mas sem sucesso! Como é k a Igreja define 'Céu'? E 'Inferno'? Em k é k a Igreja se baseia para os definir?
Deus é amor! Disso não há dúvida! Mas se Deus é amor, então só pode o k o amor pode, pelo que Deus não é omnipotente... parece-me lógico. Por isso Deus não nos condena ao 'Inferno', ao castigo, ao sofrimento, pois nenhum pai quereria isso para o seu filho. Desta forma podemos concluir que nós próprios é k nos condenamos, quando nos afastamos deliberadamente de Deus. Tudo isto me parece lógico e óbvio. Será, então, o Inferno um estado de afastamento de Deus do qual nós próprios temos consciência de que é consequência deliberada das nossas acções, cuja punição resulta desse afastamento é exercida alimentando-se da nossa culpa e arrependimento por sabermos que não estamos com o Pai porque não quisemos?
Se assim é, então a nossa ida para o Inferno ou para o Céu não tem directamente a ver com Deus, isto é, Deus propõe-nos um modo de vida correcto, essencial para a nossa salvação e convida-nos a percorrer esse caminho. Mas a escolha de o percorrermos ou não cabe-nos a nós. Eu creio que Deus não manda deliberadamente ninguém para o Inferno, Deus quer-nos salvar e oferece-nos gratuitamente as armas para o conseguirmos. Mas se Deus é amor, se Deus nos ama, se Deus não condena ninguém ao sofrimento eterno, então porque é k deixa que as pessoas se condenem a elas próprias? Há pessoas que se deparam com o chamamento de Deus inúmeras vezes nas suas vidas e, mesmo assim, resolvem ignorá-lo, mesmo sabendo aquilo a que estão a renunciar. Mas se Deus nos ama a todos e se nos quer salvar a todos, então porque é que não 'grita mais alto ainda' para k essas pessoas O oiçam? Porque é k Deus, vendo que as pessoas se afastam do Seu caminho, não as faz 'cair por terra' como fez a Paulo. Talvez o 'cair por terra' de Paulo não tenha sido algo de instantâneo e imediato, mas algo gradual e paulatino, como um copo de água a encher e quando caiu a última gota, transbordou e ele, não tendo mais forças para Lhe resisitir, deixou-se levar pelo amor de Deus e entregou-se na totalidade a Ele e à Sua mensagem!
Se Deus conseguir fazer isto com Paulo, que perseguia obsessivamente os cristãos, então porque é que não o faz com todas as pessoas na nossa sociedade que, apesar de não O odiarem, também não reagem à Sua mensagem? Há tanta gente hoje em dia para quem Deus é simplesmente... indiferente! Tanto 'se lhes dá, como se lhes deu', não lhes diz absolutamente nada... eu tenho pena destas pessoas e choro interiormente por elas. Eu não consigo conceber a minha vida sem Deus, sem o Seu amor, a Sua Palavra, isso seria... como um buraco negro, a total ausência do todo e do sentido de tudo. Com k objectivo é k estas pessoas acordam todos os dias? Não há nada k as mova. Custa-me muito imagir uma situação dessas pois, apesar da minha pequenez, vejo tudo aquilo que sinto quando penso em Deus e depois tento - porque não consigo! - imaginar-me sem tudo isso, sem toda esta maravilhosa sensação de segurança, felicidade e aconchego que me rodeia diariamente, a cada minuto, a cada segundo, mesmo quando questiono o sentido das coisas.
No meio de tudo isto,o que me custa mais é saber que, por mais que tente, há-de haver sempre alguém que se recusa a escutar este sentimento e que essa pessoa está, deliberdamente, a condenar-se a si própria. Quando penso nisto não consigo deixar de pensar que a 'condenação' dessa pessoa também é culpa minha, eu levei a mensagem de Deus a essa pessoa e ela não me ouviu. Essa foi a decisão dela. Mas eu acho que vou pensar sempre que poderia ter feito mais qualquer coisa, tentado mais uma vez para evitar esta 'condenação'.
Vistas as coisas deste prisma, então a nossa salvação está nas nossas mãos, mas a salvação dos outros também! Por cada vez que alguém com quem nos cruzámos é 'condenado', a culpa e a responsabilidade dessa condenação também são nossas, porque tivemos o poder de o ajudar a ver a Luz, de o ajudarmos a salvar-se a si próprio e não o fizemos, porque não quisemos, porque achámos que não era nada connosco, porque não tínhamos tempo para isso, porque achámos que não valia apena ou simplesmente porque não nos esforçámos o suficiente... De qualquer forma, somos todos responsáveis uns pelos outros, de certa forma.
Peço desculpa por este desabafo Sr. Padre, mas nem todos temos a graça de termos um pároco como o senhor junto de nós e com quem podemos conversar abertamente. Agradeço que me responda, na medida do possível, a estas reflexões. Apenas quando lhe der jeito, não há pressa.
Obrigada pela atenção.
Bjs
Sofia
Olá Confessionário!
Gostei da explicação que dá do céu e do inferno e esta frase, "Eu posso estar num sítio estando noutro deveras, porque o meu sentir está noutro lado",responde a esta questão....o meu sentir não é igual ao de outros, porque todos somos diferentes.Assim sendo,é o meu modo de sentir que "constrói" a minha realidade que também não é igual á de outros.Penso que o importante aqui é que o céu é um local onde eu estarei bem e o inferno é um local onde eu estarei mal.O cenário em que isso acontece, não é importante, já sou eu que o componho com as minhas vivências.
Ainda não sei para que lugar irei,embora tente esforçar-me para ir parao céu, mas seja qual for esse lugar a escolha é sempre minha, com as opções que faço na minha vida.Eu tenho um Deus que me ama e é Amor, mas Ele dá-me liberdade de escolher...se viver uma vida de prazer aqui na Terra, esquecendo todos os outros ou sendo feliz por não fazer escolhas erradas e tendo sempre presente que eu sou um pequeno orgão de um corpo enorme que é a humanidade e que sempre que eu falho toda a humanidade sofre com isso.
Mais uma vez o pedido de me corrigir se estiver errada.
Abraço em Cristo
Amigo Confessionário:
Não se assuste! Sou eu, o Selvagem de Huxley (eu sei, eu sei, já começo a soar a cata-vento com tantas mudanças de nomes, mas desta vez é justificado...)
Estou aqui para lhe pedir um favor.
Não sei se este meu pedido roçará a heresia, mas estou a ser honesto, portanto penso que Deus me perdoará...
Gostaria imenso que o Sr. Padre abençoasse o meu blog (se tiver tempo, claro...)
http://cronicasdeumaperegrinacao.blogspot.com/
Muito obrigado!
Desculpe SR. Padre e com todo o respeito, não concordo consigo. O céu e o inferno são efectivamente lugares, espaços, locais para onde iremos após a morte, ou após a segunda vinda de Cristo. Se não para quê toda a discrição de João no Apocalipse sobre o céu? E para quê a discrição da história de Lázaro sobre o inferno?
Essa ilusão que a igreja católica tem tentado passar de á alguns anos para cá aos seus fieis, de que o céu e o inferno serão algo abstrato é enganar as pessoas, e deviam pensar bem nisso.
Aquelas que buscam a Palavra de Deus e a estudam já perceberam isso, sejam eles católicos romanos ou de outra igreja cristã, mas áqueles que não procuram saber mais por iniciativa própria deveriam ser os padres e ensinar-lhes a verdade.
Pensar no abstrato sobre o inferno é algo que retira um pouco o medo, o receio de um dia ir para lá...e cada vez mais é preciso esse temor, porque as pessoas deixaram de ter medo de morrer, ou do que lhes possa acontecer após a morte.
Sr. Padre, o senhor parece-me uma pessoa sensivel, temente a Deus, sincera e culta, por isso faça a diferença e ensine a veradade quando alguem de novo lhe fizer essas perguntas.
Tenho a certeza que no fundo concordará comigo.
Ao comentário da Sofia, e creio que o Sr. Padre concordará com a minha resposta. A salvação vem apenas por Jesus Cristo, temos de fazer uma pequena oração em que dizemos de forma sincera " Senhor Jesus reconheço que só Tu és o Salvador e Senhor da minha vida, e por isso a Ti entrego a minha vida".
E apenas isso Sofia te livrará do inferno. Não serão as boas obras, ou seres muito boazinha ou fazeres tudo muito certinho...pois Jesus veio para salvar precisamente aqueles que reconhecem que não são perfeitos e que por isso precisam da Sua salvação e ajuda.
Aqui fica o meu e-mail, caso queiras falar mais sobre isto :
m.cristina.rebelo@sapo.pt
"É apenas uma forma de estar. E de certeza que estaremos com Deus depois da nossa morte, no céu ou no inferno…"
hum.... o céu é estar em Deus!!! o Inferno é a ausencia de Deus!!! DE CERTEZA QUE ESTAREMOS COM DEUS DEPOIS DA NOSSA MORTE, NO CÉU OU NO INFERNO... axo isso muito estranho. são a mesma forma de estar???
Bom dia
O eterno dilema O Céu e o Inferno, tal como o Bem e o Mal, em resumo a dualidade inerente ao ser humano.
Por conveniência da igreja católica, a quem não interessava que os fiéis fossem seres pensantes, foi incutida nas pessoas a idéia do proíbido que era sinonimo de pecado, por conseguinte de morte e inferno.
Foi um caminho escolhido pela igreja que hoje está a pagar com a ausência e algumas vezes desrespeito dos fiéis.
Templos de pedra vazios.
Penso que, só por via do Amor incondicional se consegue reúnir de novo os fiéis.
Citando "E de certeza que estaremos com Deus depois da nossa morte, no céu ou no inferno…" Esta, na minha modesta opinião, é a frase chave deste post.
Há que orientar as congregações afim de que cada membro conclua individualmente que somos todos membros do mesmo Deus, e partilhamos da mesma essência.
logo o Céu o Inferno o bem o mal, é cada um que escolhe.
E não adianta apontar o dedo a quem quer que seja, pois é sempre tempo de recomeçar, basta para tal querer.
PR
Tenho andado ausente, por falta de tempo... mas este post exige alguma atenção.
Céu, inferno, purgatório...
Deixo-vos um excerto:
"3ª Aparição: Nossa Senhora disse:Sacrificai-vos pelos pecadores e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: - O Jesus é por vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria». E mostrou o inferno."
Vejam mais em: http://www.padreleo.org/
Leiam um pouco sobre as aparições de N. Senhora em Fátima, e, depois talvez entendam algo.
A Paz de Cristo
OLá, amigos
Entre todas as vossas considerações e opiniões, convém dizer que eu não represento o Magistério da Igreja. Represento-me apenas a mim e à minha forma de sentir.
Em breve explicarei melhor...
Obrigado, Camila.
Vou colocar o selo. Mas passar a outros, não sei se vai dar. Ainda por cima 15!!! Posso colocar assim, ou não coloco?
De qualquer forma, agradeço muito o apreço e as palavras...
Gostava de ter uma padre assim na minha paróquia! Forma simples de explicar e de dizer as coisas de maneira a que as pessoas consigam compreender num ápice tudo!!!
É bom orador, digamos assim! =)
Beijinho*
Olá novamente!
CrisR, concordo contigo, a salvaç
ao vem, de facto apenas por Cristo, caso contrário a Cruz não teria tido qualquer sentido! Mas não nos podemos esquecer de que a Fé sem obras é vã! Não basta dizer que somos cristãos e acreditarmos em Cristo, temos de ser cristãos e procurar sermos como Cristo. Pelo menos é o k eu penso.
Bjs
Sofia
Admiro muito a forma como escreve.
Simples, directo, contextualiza, obriga a pensar e ensina sempre algo.
Porém, o mais interessante são algumas frases bombásticas. Neste, gosto em especial desta:
"não fazia grande sentido esperar que o Baptismo fosse o nosso bilhete para a salvação, mas sim a prova de que nós queremos a salvação"
Apenas um pequeno tópico para a Sofia. Sim tens toda a razão a fé sem obras é morta! Mas a ordem das coisas é que tem de ser bem definida, tu (ou outra pessoa) primeiro reconhece que apenas Jesus lhe pode dar a salvação e depois o amor que Jesus te coloca no coração e a paixão pelas almas perdidas é que te leva até ás obras e daí os frutos da tua conversão a Cristo.
Obrigada Sr Padre pela oportuniade de partilhar a minha fé e ideias no seu blogue.
O Inferno existe e eu passei por ele…
Há 57 anos atrás no banco da catequese todos os sábados à tarde na Igreja de S. Sebastião em Bragança eu passava o Inferno quando me aterrorizavam com o dito cujo.
Para aqueles que tinham o atrevimento de não se sujeitar à palavra "divina" e ousavam faltar, segunda-feira, na escola, após o intervalo da manhã, padre Miguel aparecia para fazer justiça divina; distribuía reguadas e lembrava aos fedelhos que a palavra divina é mesmo divina e dói; oh se doía…
Naquele tempo poucas coisas eram permitidas mas faltar à catequese jamais!
Pe. C.;
Peço desculpa pela minha ousadia.
Mas o nosso amigo Selvagem, criou um blog, deu-nos o endereço... mas... o motor de busca não dá com o referido?!
Alma Peregrina????!!! Onde estás tu?!
Canela
Tens de fazer copi past e ir aqui:
http://cronicasdeumaperegrinacao.blogspot.com/
Amigo Pe. C.;
Obrigado pela dica, devo ter feito mal o copy.
Já lá fui. Está optimo.
Quem vai para o inferno? Deus que é infinitamente Bom como pode deixar pessoas irem para o inferno? Se são os que o negam, os que não o aceitam..? Se Deus pode converte-la como se perdem elas?
Cada santo descrevo o inferno de forma diferente!!! Os pastorinhos, santa Faustina e hoje li num blogue "O Inferno segundo Santa Teresa D’ Avila" então fiquei ainda mais confusa. Se eu ando já com pavor da morte, imagine ao ler estas coisas sobre inferno! A verdade é que hoje mesmo escrevia algo muito similar ao que li precisamente aqui: "Mas se Deus nos ama a todos e se nos quer salvar a todos, então porque é que não 'grita mais alto ainda' para k essas pessoas O oiçam? Porque é k Deus, vendo que as pessoas se afastam do Seu caminho, não as faz 'cair por terra' como fez a Paulo", porque será? Porque alguns não são tocados como outros e se convertem de imediato? Mas mais baralhada me deixou a sua frase: " E de certeza que estaremos com Deus depois da nossa morte, no céu ou no inferno…" eu pensei ou terei sonhado... ouvir um dos papas dizer que o inferno é a ausência de Deus? Sou franca não sei se alguém o terá dito ou eu mesma!Deus também está perceptível no inferno? Deus que é Bom o que faz no inferno se se diz que aí estão condenados eternamente? Porque é que os santos falam de infernos diferentes? Eu gostava mesmo que me desse uma LUZ! SFF
Olha que Deus nos Faz "cair por terra" muitas vezes. Nós é que não damos conta.
Por outro lado, não é Deus (que é infinitamente amor e misericordioso) quem nos afasta de Si, mas somos nós que na nossa opção podemos decidir afastar-nos Dele. É o livre arbítreo que ele nos concede, eainda bem, pois se nos obrigasse a amá-Lo, esse amor já não seria autentico.
Espero ter ajudado...
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