Não tem muito mais que metro e meio. Tudo nela parece diminutivo. Até no trato. Chamam-na de Alicinha. Não a conheço o suficiente. Agora que o expresso, dá-me vontade de rir, pensando que é capaz de não ter tamanho suficiente para se conhecer bem. Pensamentos tolos, mas que me poem um sorriso nos lábios. Dizia eu que quase tudo nela tem a ver com diminutivos. Por isso fala em santinha, procissãozinha, missinha, e outras inhas a propósito da festa do próximo fim-de-semana. Eu gosto da Alicinha e gosto daquilo que me parece ser o lugar carinhoso das palavras em diminutivo. Mas quando ouço coisas como santinho ou missinha, fico com uma sensação estranha de que, às vezes, estas coisas não são mais que uma diminuição daquilo que valem, daquilo que são!
3 comentários:
Também não gosto de ouvir falar em "santinhas"...
E alminhas do purgatório... outro "inha" em que não alinho!
VL
Já eu gosto do "inha" de Teresinha (la petite Thérèse) e do caminho espiritual que ela propõe.
Também um "inho" que me deixa alguma consolação: a palavra "anjinho" usada muitas vezes para referir uma criança que faleceu.
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