Às vezes gostava de pensar a vida como imaginação
Contar barcos de papel e ovelhinhas para dormir
Em sonho e em vasos de flores em cor de sépia.
Às vezes gostava sentir-me estrangeiro em mim
Montado no meu unicórnio azul com asas verdes
Em criações que fossem espaços indizívelmente.
Às vezes gostava de morrer para lá de aqui
Num pássaro sem asas mecânicas e horas mortas
Em circunferências que distam da circunferência.
Às vezes gostava de não ser para ser qualquer coisa
Que não sei palavrear, mas queria que fosses tu
1 comentário:
Bonito!!
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