sábado, fevereiro 06, 2016

Qual a obra de misericórdia corporal que mais tens praticado neste ano jubilar?

A sondagem que tínhamos online constatou como é grande o número daqueles que têm pouca preocupação para que hajam mais vocações ao sacerdócio, embora também não possamos afirmar que existe uma despreocupação geral. 
Diz-se por aí que a Igreja actual, sobretudo no Ocidente, está em crise vocacional. Diz-se que cada vez são menos os padres. Diz-se que os Seminários estão vazios. Mas será que a Igreja precisa mais padres ou mais leigos empenhados e comprometidos? Esta sondagem reforçou em mim a ideia de que se calhar o nosso esforço vocacional deveria centrar-se nos leigos, pois estou convencido que quanto mais leigos comprometidos tivermos, mais vocações ao sacerdócio poderemos vir a ter. É apenas uma opinião. Mas dá que pensar! 
Hoje surge nova sondagem enquadrada no ano da Misericórdia: Qual a obra de misericórdia corporal que mais tens praticado neste ano jubilar? Por um lado, aproveitamos a oportunidade para recordar as "obras de misericórdia corporais". Por outro, esperamos que nos faça reflectir sobre o modo como temos sido misericordiosos. 


18 comentários:

Anónimo disse...

Parece-me, neste nosso tempo, que enquanto a comunidade cristã local não for considerada mais importante que o próprio padre (com as inerentes consequências), não teremos resolvido o 'problema' das vocações.

Anónimo disse...

O Sr. Padre primeiro questiona se a Igreja precisa mais de padres ou de leigos (empenhados e comprometidos, bem entendido), o que daria um excelente tópico de reflexão e discussão, depois conclui que é dos padres que ela mais precisa e que para os vir a ter há que investir fortemente na vocação laical.

Mas precisaremos assim tanto dos padres como nos têm feito crer?

Ao que é dado ver se os seminários estão vazios as igrejas estão às moscas. As missas são chatice, as confissões devassa, os casamentos desuso, os baptizados ritos sociais iniciáticos, a primeira comunhão a festa branca dos meninos, o crisma aquilo de que preciso para se ser o padrinho… Restam os funerais, é facto. Mas na demografia dos que mais vão a enterrar vão-se sumindo muitos dos leigos comprometidos e empenhados e somando mais um e outro lugar vago nos bancos das igrejas.

Para os gastos imediatos, os padres que temos e os que importamos de África e da América Latina vão dando em remedeio. Dentro de uma vintena de anos nem dos padres precisaremos.

Anónimo disse...

talvez «visitar» os presos, sim?
BOM dia!!

JS disse...

Estou empenhado em visitar os presos.
Mas aqueles que eu quero visitar continuam todos cá fora...

JS disse...

O meu pai corrigia os (filhos) errantes com dois sopapos.
Acho que deve contar como corporal...

JS disse...

Tenho tido o cuidado de enterrar os mortos.
Mas o meu cão desenterra-os sempre.
Foi o gato, foi o periquito...

JS disse...

O meu antigo pároco gostava de vestir as mulheres nuas.
Dizia-lhes que não lhes fazia o casamento...

HD disse...

Plenamente de acordo.

Não é de comunidades de crentes anémicas,tristes e desertas, que surgem em regra novas vocações.
Sobretudo quando nessas comunidades a pastoral juvenil é medíocre,a cheirar a mofo ou até ausente, falando para gerações de jovens de há 50 anos atrás.
As vocações surgem de comunidades de crentes Vivas, Felizes,dinâmicas, interpeladoras dos jovens com desafios arrojados,centrados no Evangelho e em Cristo.
Nas poucas paróquias e movimentos católicos onde a pastoral juvenil é desafiante,surge sempre leigos comprometidos. E destes que irão surgir vocações para a vida consagrada nas mais variadas opções.

JS disse...

Quando o meu cunhado vem a casa, tenho-lhe dado sempre de beber.
Mas que sede o gajo tem... Dá-me cabo da garrafeira.

Anónimo disse...

A propósito dos dois primeiros parágrafos: será que o Espírito Santo deseja mais padres no "formato" actual? Não quererá Ele que se repense este modelo? às vezes rezo nesse sentido, peço luz para a Igreja.
CG

Anónimo disse...

A propósito dos dois primeiros parágrafos: será que o Espírito Santo deseja mais padres no "formato" actual? Não quererá Ele que se repense este modelo? às vezes rezo nesse sentido, peço luz para a Igreja.
CG

Confessionário disse...

07 fevereiro, 2016 19:58

Muito boa tarde. Na verdade, a minha pergunta vai no seguinte sentido: precisaremos de mais padres OU precisaremos de mais leigos empenhados? E depois concluo dizendo que me parece que precisamos, antes de mais, leigos empenhados. E que dessa existência talvez possam derivar mais padres... como que a dizer que a verdadeira pastoral vocacional deveria conduzir-nos a uma pastoral com os leigos.

Expliquei-me?!

Anónimo disse...

Então não?! Claro que se explicitou Sr. Padre!

Anónimo disse...

JS
Ai o que me ri… Como tens sido misericordioso!
Mas epá… tens de trocar esse cão por um gato pingado!

Confessionário disse...


O que eu já me ri quando dei conta que em vez de ter colocado "visitar os presos" colocara "vestir os presos"...
O que vale é que, pelos vistos, não se deram conta. Ou também se riram?!

Anónimo disse...

Também não estava mal, Confessionário. Nesta altura do ano, algumas cadeias são mesmo geladas. Ao ir de visita, alguns agradecem bem que se lhes leve um agasalho mais quente.

Anónimo disse...

Nem por isso. Agora se o Sr. Padre “visitasse os nus”…. Seria muito recebido no nosso Santuário Naturista.

Anónimo disse...

muito bem recebido, queria eu dizer!