Caminham os pés descalços pela neve
Carregando o corpo vestido de escuro
Desenham cacimbas onde nasce a lama.
O corpo vai nu e augura-se ao longe
Pelo negro que vestiu na terra branca
Não sabe onde estão as cacimbas de lama.
Sabem-nos os pés que continuam descalços
Deixando para trás, caído, o corpo despido
Que não queria amalgamar-se na lama.
1 comentário:
Não sei o que se passa contigo, mas ultimamente, sais-te com cada uma...
Está perfeito!
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