quinta-feira, fevereiro 14, 2008

a vergonha: confesso 1

A calçada deixava-se calcar pelas minhas botas. Não se queixava. Bom sinal, pensava eu. Se fosses uma pessoa, de certeza, não gostarias que te pisassem. O meu pensar obrigava-me a olhar as pedras da calçada. O vento ajudava. Apesar do sol, obrigava a abrigar-me da sua fúria com os olhos no chão. Hora do almoço. Por isso o compasso e o pensar eram apressados e pouco sentidos.
Ela estendia a roupa no alto de uma varanda. Ó prior, então quando são as confissões este ano? Olhei para cima. O sol só me deixava ver a silhueta das roupas a esvoaçar. Estou aqui, continuou e afastou umas ceroulas.
Respondi-lhe que era no dia tal. Que era depois da missa. Como facilita a concentração das pessoas e como não sou apenas e propriamente a favor da confissão para se comungar, pois que é para estarmos em graça e aí permanecermos no colo do Seu amor, optei por marcar as confissões quaresmais para depois de uma Eucaristia da semana. Também é cómodo. Mas tem resultado em termos práticos. Eucaristia. As pessoas já lá estão. Pequena Celebração Penitencial. Como já lá estão, não saem. Ficam. Confissões com música ambiente. Esperam em meditação e oração. Nós padres demoramos menos ou não estamos tanto tempo a confessar. Enfim, uma opção discutível.
Ó prior, e este ano não traz cá padres mais velhos? O costume, porque se torna mais fácil o diálogo, a combinação e as marcações, é trazer os colegas mais próximos. Da paróquia e do coração. Por isso relativamente novos. Mas porquê, pergunto eu? A confissão é que conta. E grito-o. Ela responde, depois de uns murmúrios para que eu não percebesse muito bem a resposta. É só um pouco de vergonha.
E assim fiquei a saber que os padres mais novos podem ou provocam vergonha a algumas ou alguns penitentes. Talvez por serem mais arejados. Por serem menos distantes. Por viverem com as pessoas. Por serem mais populares. Por serem mais atraentes. Por ouvirem melhor. Por terem melhor memória. Pelo que podem pensar diferente dos mais velhos. Ou apenas por serem novos.

31 comentários:

Anónimo disse...

Caro Padre,
Achei bastante interessante este texto, pois que, para mim, é um dilema confessar-me na minha paróquia, pois os dois padres são meus amigos e não me sinto a vontade em confessar-me com eles, sempre procuro outra paróquia, pode ser infantilidade, mas ainda não consegui superar este bloqueio.
Abraços em Cristo

Anónimo disse...

Gostei particularmente desta parte:
"...e como não sou apenas e propriamente a favor da confissão para se comungar, pois que é para estarmos em graça e aí permanecermos no colo do Seu amor..."

Concordo consigo Padre. E admiro a sua forma de escrever: simples mas muito profunda.
Obrigado por me ajudar a aprofundar a minha fé.
Abraço.
LPS

Teodora disse...

Conforme já disse não me confesso. Parece-me muito estranho dirigir-me a uma pessoa que não conheço de lado nenhum para lhe falar de mim. A acontecer eu teria antecipadamente de fazer algum tipo de avaliação para perceber que tipo de pessoa ele é. Tipo observá-la para perceber se existiria algum tipo de afinidade.

Pelo menos, hoje, os padres já estão visíveis. Não estão escondidos dentro dos confessionários o que permite selecionar.

A questão da idade não me parece que possa dificultar. Depende do tipo de pessoa que é. Penso que importante será, a experiência de vida, a inteligência para perceber que a vida não é uma ciência exacta, aceitar a diferença do outro, a existência de mais do que uma verdade...

Sinceramente não me imagino a confessar. Já nem me lembro como funciona a sequência da confissão, fi-lo há muito tempo. Desculpem-me, mas tenho a impressão que é uma coisa rápida, contra relógio, tipo picar o ponto. Depois ter que ficar a conversar com o padre sabendo que está gente na fila à espera e a olhar?! e a pensarem que chata nunca mais se cala para chegar a minha vez!

Quando as confissões forem na mesa do café, tipo o padre está sentadito e quem quiser senta-se e vai falando, até pode ser que seja.

débora disse...

Eu sempre tive um problema muito grande com confissões.. ou confio muito no padre ou não vou lá... Apanhei uma surpresa foi knd m deixei de tretas e fui na mesma.. O padre falou mais do que eu (que pra dizer a verdade não disse quase nada), mas vim de lá a sentir-m tão bem...!

Anónimo disse...

Estimado Pe.;

Aínda não entendi o sentimento de vergonha, na confissão.
Recordo, que já algumas vezes ouvi esse tipo de expressão; mas não entendo...
Sinto-me melhor ao confessar o meu arrependimento, saio da confissão com um grande alivio.
O que importa é obtermos a absolvição, se lá vamos é porque não nos alegramos com o que fizémos, não saberá o Pe. mais novo, ou o mais velho dar a absolvição?

Afinal não caminhamos para a "forca", mas sim para a nossa salvação (estado de graça). Tenho preferêcia pelos Pe. que me conhecem, mas se não tiver escolha, aceito de bom agrado o que estiver disponivel...

Quando estamos muito doentes e vamos ás urgências, escolhemos o médico que nos vai atender?

Aqui é a alma que precisa do tratamento (penitência)!

gosto muito do seu blog!

Confessionário disse...

Ó teodora, para que saibas, eu já quase confessei no café. Isto é, ouvi tudo o que tiha a ouvir e depois viemos para fora para dar a absolvição (pois que ali parecia um pouco abusivo)

Teodora disse...

Senhor padre, seria possível indicar-me qual o café que o senhor frequenta e respectiva localidade? Ai... é que eu acho que a si eu fazia muitas confissões. Daria para tomar chaleiras de café.

Olhe padre... se eu soubesse onde o senhor está... hoje, que é dia dos namorados, tinha lhe feito uma surpresa. Uma serenata com mariachi. Diga lá que não era giro? Os mariachi a cantar à sua janela cucurucucu e a paróquia toda a roer-se de inveja!!!

Anónimo disse...

Texto de muita coragem e de muita actualidade.Muito para pensar.A confissão como acto de arrependimento, para ficar de cosciência tranquila, digamos uma consulta de psicologia concordo. Já me aconteceu falar com o meu paroco e no fim dizer-lhe , olhe pode dar-me a absolvição,ja disse tudo, isto sem estar na Igreja.para comungar sou da sua opinião,basta o acto penitencial do inicio da Missa.Quanto aos padres mais velhos, não querem os mais novos pelos motivos que apontou , pois ainda vivem no antes do Concilio Vaticano ||.Continue com os seus textos e que os superiores hierarquicos os leiam.

Confessionário disse...

E ela a dar-lhe. ó teodora, os mariachi que eu mais gosto são os chocolates... hehehe

Confessionário disse...

ó amigo anónimo das 00,27, eu não espero que os meus superiores hierárquicos os leiam.
Gostava mais que os escrevessem. Pelo menos alguns. Convenhamos que nem sempre sou muito idóneo.

noctivaga disse...

Caro padre, raro é o dia que não venha espreitar este blog, porque gosto da forma como escreve.
O pedre da minha paróquia é uma pessoa com sessenta e tal anos. Foi meu professor há muitos anos. É um amigo com quem posso contar sempre, quer para desabafar quer para me confessar.

Anónimo disse...

Tenhopouca experiência do sacramento da confissão, mas na última vez que o fiz, foi a um padre mais velho do que era costume. Foi optimo, acho que nunca numa confissão me senti tão perto de Deus como naquela. Fiquei a pensar que os padres mais velhos são realmente melhores, pela experiência talvez...o que sei é que à muito tempo não saia de uma confissão tão leve!
Maria João

osátiro disse...

Creio que se está a desvalorizar a importância radical da confissão: afinal. o blog é "confessionário", por isso, devia ser mais atendida.
Não foi Cristo que disse:
"Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, serão retidos"? (Jo 20,20-22).
Quando vejo pessoas a comungar, pela(des)atenção que tiveram na missa, Deus me perdoe, mas não me parece que estejam na Graça de Deus!.
E a confissão deve corresponder a um efectivo arrependimento, senão não vale nada.
Não é isto Sr. Padre?

osátiro disse...

Não resisti a ir ao "site" da radio Vaticano e copiar a catequese quaresmal dad a Bento XVI e Cúria romana.
Embora em "braziliense", e extensa, vale a pena ler e reflectir.









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12/02/2008 20.11.55



CARDEAL VANHOYE: "NO SACERDÓCIO, DEVEM-SE UNIR AUTORIDADE E MISERICÓRDIA!"








Cidade do Vaticano, 12 fev (RV) - Cristo digno de fé tem direito à nossa adesão de fé. Cristo misericordioso suscita a nossa plena confiança: esse foi o ponto central da reflexão do Cardeal Albert Vanhoye, na meditação dos exercícios espirituais da Quaresma, para o papa e a Cúria Romana. Os exercícios tiveram início no domingo e se concluirão no próximo sábado, dia 16.

Nesse período, estão suspensas as audiências e as atividades habituais do Santo Padre, inclusive a Audiência Geral de amanhã desta quarta-feira. As duas meditações desta manhã foram: "Cristo sumo sacerdote digno de fé" e "Cristo sumo sacerdote misericordioso".

Na primeira meditação _ "Cristo sumo sacerdote digno de fé" _ o cardeal ressaltou que Cristo se fez em tudo igual aos irmãos, para tornar-se sumo sacerdote misericordioso e digno de fé. Essas são duas qualidades indispensáveis para exercer a mediação sacerdotal e o ministério pastoral _ observou o purpurado.

"Essas duas qualidades devem estar presentes necessariamente juntas, para fazer um sacerdote. Um homem cheio de compaixão pelos irmãos, mas não credenciado junto a Deus, não poderia exercer a mediação sacerdotal, estabelecer a aliança. No caso inverso, um ser credenciado junto a Deus, mas a quem faltasse uma ligação de solidariedade conosco, não poderia ser o nosso sacerdote."

Se se tem fé na palavra de Deus se procede com coragem, sabendo ser sempre ajudado pelo Senhor, porque tudo é possível para quem crer _ explicou, a seguir, o cardeal.

Na segunda meditação _ "Cristo sumo sacerdote misericordioso" _ o pregador ilustrou a qualidade sacerdotal da misericórdia, sentimento em Cristo profundamente permeado de humanidade. Em Jesus é compaixão adquirida com a participação na sorte de seus semelhantes _ acrescentou.

"Portanto, não se trata, simplesmente, do sentimento superficial de quem se comove facilmente. Trata-se de uma capacidade adquirida mediante a experiência pessoal do sofrimento. É preciso ter passado pelas mesmas provações, pelos mesmos sofrimentos daqueles que queremos ajudar. Cristo sabe compadecer-se porque, em tudo, foi provado como nós."

O Cardeal Vanhoye indicou o caminho para interpretar corretamente a nossa participação no sacerdócio de Jesus. Devemos nos tornar profundamente solidários com os nossos irmãos e assumir as alegrias, as esperanças e as aspirações dos outros, para manifestar-lhes o amor de Deus e conduzi-los na comunhão divina _ afirmou. (RL/AF)


Autoridade e misericórdia é o "papel" do padre na Confissão(creio eu q não sou padre...)

Confessionário disse...

Ó osátiro, tb concordo que se desvalorizou em muito a importância da confissão. Uns não se confessam porque não é importante. Outros confessam-se, mas sem lhe dar a importãncia devida.
... e quem não se arrepende, não atinge o sumo da confissão!

É como a quaresma, que foi desvirtuada. Mas disso falarei um dia destes.

Teodora disse...

Pronto padre que bom que me avisou. Para o ano levo as duas versões. Não será por isso que eu deixarei de o ver!

Há uma coisita que eu li e que não compreendi. Dizem que se não há confissão não há arrependimento. Desculpem lá mas se todos diariamente tivermos o cuidado de fazer tipo balanço do dia antes de dormir, daremos conta que fomos menos felizes numa palavra ou atitude, não demos a devida atenção a uma ou outra pessoa e a qual merecia a nossa atenção etc.

No dia seguinte poderemos reparar o erro. Claro para os mais orgulhosos a tarefa complica-se.

De que adianta andar a correr para o confessionário, a chatear o padre com tretas que ele já conhece e que sabe que aquela pessoa não muda! E que acha que está sempre certa. Ou também é possível o padre dizer-lhe que é reincidente e como tal não tem perdão?

Anónimo disse...

"A confissão é que conta". Mas as mediações tem a sua importância...

Quanto ao ter vergonha, pode ser simplesmente por se tratar de padres novos: para algumas pessoas mais idosas não será fácil expôr a sua intimidade perante alguém que podia ser seu filho ou mesmo neto. O mesmo se passa no caso de paciente/médico.
Há também a dificuldade de lhe reconhecer credibilidade e autoridade moral. É um dado comum a muitos outros sectores de actividade: profs, juízes, advogados, polícias...

Confessionário disse...

Js, nunca tinha pensado nessa perspectiva da credibilidade e autoridade moral. Mas tens razão. Há muita coisa que não conseguimos mudar, alterar ou suportar porque as pessoas ainda seguem a autoridade e moralidade que apredenderam: "Vêm agora estes padres novos a mudar as coisas!".
Obrigado

Unknown disse...

ola.....
eu tenho reticencia a confessar me a alguns padres mais novos!!!!!!! Pq sou amiga de muitos e custa me...... nao sei porque..converso com muitos, desabafo..mas nao sei s eles me absolvem!!!!!!

Anónimo disse...

Mas há ainda uma outra possibilidade de interpretação. É o reverso da medalha, mas também existe.

Talvez por serem demasiado próximos: há pessoas que não se sentem à vontade com abordagens directas, com o serem olhadas nos olhos na hora da confissão. Há gente que não foi educada com certas familiaridades que a um padre novo parecem completamente normais. Continua a haver quem prefira confessar-se com uma relha de permeio. E de joelhos. Veja-se como o prgrama "Malucos do Riso" encena as anedotas de confessionário...

Talvez por serem demasiado arejados: facilmente dizem aos penitentes "isso não é pecado", criando enormes problemas de consciência a gente simples que durante 60 ou 70 anos foi educada e foi regulando a sua vida na ideia de que "aquilo" era pecado. Dizem "você não precisava de se confessar" a gente que durante anos e anos se esforçou por realizar a devoção das primeiras-sextas e primeiros-sábados.

O que leva a outro ponto: talvez por serem demasiado diferentes dos mais velhos: não conhecem nem dão valor àquilo que marcou e marca ainda a prática religiosa dos mais idosos. Não sabem as jaculatórias, desconhecem as fórmulas antigas do acto de contrição, desvalorizam devoções (na hora de dar a penitência), mostram certo desdém pelos escrúpulos que atormentam alguns, irritam-se com quem lhes pede ajuda para fazer o exame de consciência...

Anónimo disse...

Só para dizer que o comentário postado às 15h29 também é da minha autoria.
JS

Anónimo disse...

Mais importante que a absolvição, é o arrependimento. Porque Deus tudo perdoa, é certo. Mas temos de nos sentir verdadeiramente arrependidos e mostrar esse arrependimento ao padre a quem nos estamos a confessar, por ser ele, naquele momento, o representante de Deus. No momento da absolvição, é fantástico ver duas mãos...
Filó

Anónimo disse...

Padre amigo, os superiores ao lerem os seus textos seria uma maneira deauscultarem os problemas e anseios dos seus presbiteros e do povo de Deus. Mas uns blogues de Bispos na NET,tambem deviam ser interessantes, porque é um bom meio de evangelização.Quem lhe disse que não é uma pessoa idonea?Tenha uma boa noite.

Alecrim disse...

Eu não sou capaz de me confessar. Simplesmente não sou capaz. Seria uma espécie de auto-mutilação.

Anónimo disse...

Quando tento confessar gostaria de estar na presença de alhuém igual a Cristo,como isso não é possível, não me confesso a nenhum outro ser humano igual a mim e,tb por causa de uma confissão aos 12 anos, fui vitíma o que me levou a afastar da Igreja e a não confiar mais nos padres.
Apenas confio no Pai,e se Ele sonda o que vai nos corações,não é preciso intermédios para nos tornarmos mais amáveis ou não do Pai.Ele a todos ama,sem distinção....
Segundo a Igreja Humana,Santo Agostinho nunca se confessou...

amigona avó e a neta princesa disse...

Padre vim parar aqui porque a a minha "neta virtual" Lisa"s mau feitio (quem podia ser, ora?)me apnhou na corrente da quadagesima.com. Mas não é que fiz tudo errado e nomeei 3 pessoas?!!!! Só eu!!! Vou tentar reparar o erro, vamos ver se consigo!Voltarei para o conhecer melhor...

Confessionário disse...

ai, avó. Só pode mesmo ser a uma pessoa, se não fica uma confusão e a ideia era não cofundir.
beijocas

Elsa Sequeira disse...

Hey...pensei que a senhora se fosse confessar...afinal não, deve ir fazer outra coisa qualquer...que importa se é velho, novo...não é suposto ser um encontro com Deus...



bjtsssssssssss

Lisa's mau feitio disse...

Padre do meu coração!!

Mais um post espectacular, claro!!

Sabe, eu sou das que prefere Padres mais novos!! Ouvem-me melhor, riem-se comigo (já tive confissões hilariantes!!!), dão-me conselhos da moda, dão-me um beijo quando entro e quando saio e nestes tempos modernos tudo isto e muito mais contam, Padre!!

Os Padres mais novos são uma lufada de ar fresco!! São o Deus renovado!!

Só lhe digo, o padre do sítio onde eu trabalho é novo, jeitoso, veste-se bem!! Ora digam-me lá se não é um regalo aos nossos olhos receber Deus no nosso coração desta forma!!

É sim senhora!!

Oh Padre, o Padre é mesmo o meu orgulho!!
Juro-lhe!!!

Beijos no Padre do meu coração!!!

Lisa

Beijos também a todos os seus comentadores!!!

Mafalda disse...

Ai que bom haver padres para todos os gostos!Novos ou velhos! São padres, antes de mais.Os mais velhos, como diz um dos «anónimos» têm uma autoridade importante para certo tipo de pessoas, os mais novos o à vontade, mas menos experiência de vida, é um facto!
Para mim, o maior problema, reside na própria confissão: falta-me a coragem de me arrepender face a alguém. Ou seja, face a um padre, o nosso arrependimento tem que ser verdadeiro. A confissão não deverá ser aquela obrigação anual, que bate mais forte da quaresma , só para limparmos os nossos «pesos» morais. Acho de uma beleza enorme termos à nossa disposição o sacramento da reconciliação, connosco próprios e com DEUS.
Oxalá eu ganhe coragem!

Mafalda

erute disse...

Eu já terminei uma confissão a rir às gargalhadas com um padre mais idoso...
A confissão é um momento de encontro com Deus, de recomeçar. Ainda que custe reconhecermo-nos pecadores ficamos mais tranquilos após a absolvição - pelos menos é que me acontece.