No céu não se entra sozinho
Connosco vão malas e malas de gente
Que sabe a nossa história no coração
Malas de roupas que eram nossas e não vestimos
Seguras em mãos que apertámos como se fossem nossas
Malas pesadas que transportámos como prédios habitados
por rosas
E malas como baús vestidos de livros antigos,
Na infância dos contos de fadas e de heróis que venceram
pelo bem, sem espada
Malas, e mais malas, malas que não cabem
Senão noutras malas de gentes
que sabem de cor a nossa história,
e vão connosco até ao céu,
Essa casa comum, de tanta gente,
Para que não entremos sozinhos.
4 comentários:
Meus Deus, que reflexão.
Que bom, também quero um bilhete.
Bj
se um dia chegar a fazer essa viagem quero apenas levar na bagagem a saudade e o amor...as memorias mais doces e coraçao puro!
costumo dizer: nao tenho medo dessa viagem mas do sofrimento e da solidao que possam pesar...
vou vivendo dos sonhos,passo a passo saboreando estas férias...
c.c
Sempre folheio o confessionário, me é útil, aqui de terras além mar. Quando saio do colégio ou da pastoral de fim de semana também fico a ver a vida e refletir sobre o que ensinamos. Talvez um dia crie um confessionário dum irmão religioso. Vai ter mais piadas de padre sim... E também coisas de irmão... 'Sessenta anos e o bispo não te deixou ordenar' ... 'Tão velho e ainda é seminarista'....Nossa vida é legal... obrigado irmão padre.
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