Já passaram mais de dois meses da última sondagem postada, que perguntava sobre os atentados terroristas e sobre o modo como deveríamos reagir. Em baixo ficam os resultados dessa sondagem, que podem ainda ser comentados.
Hoje surge nova sondagem a propósito do ano santo da Misericórdia, esse ano jubilar que o papa Francisco propôs à Igreja e que está a findar. O objectivo é levar-nos a pensar, a meditar, a reflectir sobre os frutos, as vantagens, as mais valias, as acções que foram concretizadas, a forma como a generalidade das pessoas lidou com esta ano. Fazêmo-lo em forma de perguntas com respostas simples e abrangentes que, depois, esperamos sejam comentadas e justificadas.
Quase a findar o ano santo da Misericórdia, és de opinião que ele foi...
5 comentários:
Muito boa tarde
Eu sou de opinião que a ideia por detrás de Francisco era optima. No entanto, não sei até que ponto nas nossas paróquias chegou a informação. Na minha pouca informação houve.
Além disso, o que se ganhou de facto com este ano? Indulgências?! Mas essas coisas são o quê? Fazem algum sentido?
Não sei não, padre.
Partilho da opinião do anónimo 16 out. 18:58. A ideia subjacente pareceu me excelente. Muito se falou de misericórdia, mas na prática não vi grande coisa.
Fiquei a saber que estavam no ano da misericordia quando recebi uma SMS de um católico a pedir-me desculpas. Até estava na disposição de aceitar as desculpas, mas quis ir mais longe e sentir que aquilo vinha do coração e respondi, "se isso é verdadeiro, quero ouvir da tua boca". A resposta foi, só estou a pedir perdao porque estamos no ano da misericordia e achei que o devia fazer. Se queres aceitar, mt bem, se não queres problema teu e não tenho nada para falar contigo!
Ahahaha...Escrever uma SMS a dizer, desculpa lá amiga é fácil.
Eu até estava na disposição de aceitar as desculpas, se a resposta ao sMS não tivesse sido, "só o faço porque estamos no ano da misericórdia".
Não aceito pedidos de desculpas sem sinceridade, tem que vir impelido pelo coração e não por uma obrigação imposta pela igreja.
26 outubro, 2016 18:21
completamente de acordo... isso é a prova de que o ano da Misericórdia não nos tornou mais misericordiosos...
Vejo que a minha opinião não diverge em muito das anteriores: a intenção era boa, mas a prática ficou muito aquém do esperado. Dou o meu exemplo: de férias em Roma (mas por sinal depois de descobrir um cancro, embora em fase incial e que felizmente até agora está "tratado"), uma cidade que muito gosto de visitar, aproveitei uma ida à Basilica de São Pedro, e ao ver tantos confessionarios à disposição escolhi o de lingua portuguesa, embora o padre falasse espanhol, para fazer a "minha confissão". Surpresa das surpresas: durou uns 3 a 4 minutos, com um "os teus pecados passados e presentes estão perdoados, reza... x ave marias". Mas, pasme-se, eu nem falei em pecados, porque para mim confessar é falar com Deus (a noção que me transmitira o meu querido e falecido padre e Amigo, que fazia das suas confissoes momentos de streeptese dos problemas de cada um, e todos procuravam as suas confissoes que eram mais do que uma consulta de psicologia. Eu ia começar por dizer que estava triste, mt triste, com perdas, com doenças... qdo subitamente me deparo com principio, meio e fim da "consissão".. e confissão no vaticano e no ano da Misericórdia... afinal aprendem muito pouco com o Papa Francisco e quanto mais proximos dele mais distantes da sua prática..
Agnostica Portuguesa
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