sexta-feira, julho 11, 2014

Eu desejava que os padres fossem cada vez mais... [3]

Na continuação das últimas sondagens, temos agora mais seis opções possíveis para escolhermos as carecterísticas que gostaríamos de rever ainda mais nos sacerdotes. Recordo que este tipo de sondagens que têm aparecido aos poucos neste espaço têm como objectivo deixar algumas ideias aos sacerdotes, a começar por mim, sobre as virtudes, capacidades ou características que devemos desenvolver na nossa vida e missão. Recordo que as duas caratcerísticas mais votadas foram "autenticos" e "acolhedores", sendo que este último atingiu a larga maioria de 63%.
Deixamos os resultados da última sondagem e colocamos online a terceira edição desta "saga".

4 comentários:

Anónimo disse...

Eu desejava que os Padres fossem mais homens de oração...
Que a sua vida tocasse o coração de Deus.
Um Padre sem espírito de oração e vivência íntima com Deus não O podem
levar aos paroquianos que Deus lhes confiou. O Padre precisa de ser orante. Entregar a Deus na oração, os seus problemas e os dos outros...
Boa tarde.

Celina disse...

Nesta nova sondagem senti-me dividida entre "simples" e "pobres". Acabei por votar na primeira ainda que interpretando-a como próxima da segunda. Explico-me: a caracterização de "pobre" é ambígua porque há vários graus de pobreza e nem todos esses (de)graus garantem a dignidade da pessoa. Eu acredito que os padres têm direito à sua dignidade e que, para isso, neste mundo, precisam de dinheiro, por isso a questão não é tanto a pobreza mas sim o desprendimento dos bens materiais. Por exemplo, não acho que faça sentido pagarem renda de casa quando têm a casa paroquial à disposição só para terem uma casa sua. Quantas famílias não o têm? O ir almoçar/jantar a casa dos seus paroquianos só pode fortalecer os laços com a comunidade. Nestas aldeias de gente antiga e desde sempre pobre, podia aceitar-se receber os direitos paroquiais em géneros da horta. São apenas ideias soltas, mas o fundamental é que os padres (e a própria Igreja) não se deixem engolir por este mundo do materialismo (que não é só fazer compras no centro comercial...) e se mostrem como uma verdadeira alternativa a esta sociedade. Acredito que são muitos os jovens que procuram esta alternativa que a Igreja, infelizmente, há muito deixou de ser.

PR disse...

Boa tarde,
Eu desejo para os padres o que desejo para todas as pessoas.
Que sejam humanos que sejam felizes e fiéis às opções de vida que fizerem, reajustando-as sempre que julguem necessário.
Afinal os padres não pertencem a outro planeta nem a outra dimensão.

Anónimo disse...

Transcrevo uma mensagem de Jesus a uma mística do séc. XX, que tem muito significado.
"Na plenitude dos tempos, um HOMEM-DEUS deveria ser o Sacrificador e o Sacrificado; e, apenas depois d'Ele, todos os chamados em Seu nome iriam também oferecer o mesmo sacrifício, embora incruento. A vítima, o oferente é sempre o HOMEM-DEUS, embora imolada pelas mãos de um seu eleito.
Uma Mãe-Virgem apresenta-O ao mundo. Os seus próprios eleitos, destinados a representá-Lo junto dos homens, devem revestir um hábito real, feito de candura e de virtude.
A Minha Virgem_Mãe, que acolheu no Seu seio a ETERNA SABEDORIA incarnada é agora, qual MÃE DA IGREJA, depositária e guarda da Sua doutrina.
O sacerdote, guiado por Ela, recebe, por Seu intermédio, a celeste sabedoria, o precioso dom e dá-a a conhecer aos homens que instrui sobre as traves divinas que unem o homem a Deus.
A pureza de um coração virginal é o precioso cofrezinho que encerra os mais preciosos tesouros das verdades eternas que passam do Coração de uma Virgem para o coração sacerdotal.
O Coração da Virgem vibra de puro amor de Deus. O amor é vida e, no Seu Coração, habitam todos os Meus irmãos, membros do meu Corpo Místico que, ainda por Ela e por obra do Espírito Santo, fazem florescer a Igreja.
O sacerdote é chamado a ser pai das gentes. O seu coração virginal deve bater por todos os homens da terra, aos quais deverá fazer sentir, através do seu amor, o amor do próprio Deus. Por esta missão altíssima, a que é chamado como continuador da Minha obra, o Sacerdote deve ser um puro, um casto, um virgem, que nenhum afeto humano ligue ou seduza, que nenhum compromisso familiar delimite, na sua ação fecundante de bem e de amor.
Como árvore sempre verde, deve manter a esperança de poder cumprir a sua missão, com a ajuda de Deus, e de poder atingir avida eterna, e justamente na companhia dessas mesmas almas que ele próprio terá ajudado a salvar, com o seu sacrifício.
O primeiro Sacerdote imolou-Se a Si mesmo no madeiro da Cruz, no alto do Calvário.
Cada sacerdote deverá ter também o seu Calvário, íntimo, espiritual, material e social: "Tal como me trataram a Mim, assim também vos irão tratar a vós." Mas a recompensa será tão grande que nem sequer o podereis imaginar.
Oh! Os Meus sacerdotes!...Quanto deveriam recomendar-se a sua Mãe, para que os mantenha humildes, castos, pobres, fiéis a Deus e à sua missão."...