domingo, fevereiro 09, 2014

Confessionário Dum Padre em 2012

Após os resultados da revisão e da escolha dos melhores posts de 2013, senti vontade de fazer o mesmo em relação a outros anos. Irei fazê-lo com calma e não pretendo ser maçador. Por isso, seleccionei grande parte dos meus textos preferidos publicados ao longo do ano 2012, e agora peço a vossa ajuda para seleccionar aqueles que considerais ou considerastes como os melhores ou os mais tocantes. Indiquem o nome ou os nomes dos vossos preferidos nos comentários. Agradeço desde já a vossa participação e colaboração. Tenciono colocar os melhores à votação, como fizemos com os do ano 2013.
 
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro

11 comentários:

Anónimo disse...

Talvez as histórias de Diana devessem ter sido consideradas posteriormente de uma outra forma...

Ferreira Carvalho disse...

Para quê tantas sondagens em volta dos "melhores" textos? Para se focar nos temas que os Penitentes mais gostam? Para saber o que nos motiva a vir cá? Para haver uma maior interacção? Por mera curiosidade ou por outro motivo?

Anónimo disse...

Olá conf.

"O Henrique e os tamanhos a mais de algumas pregações" sem dúvida um post que dá que pensar... Não por te sentires "inchado". Deves sentir-te bem. Eu tenho a sorte de ter um padre cujas as homilias, pelo que descreves, parecem muito semelhantes às tuas. Fazem-nos ter vontade, necessidade de as ouvir.

o curioso deste teu post é que remete a um pecado que toca a todos : a vaidade. Quem de nós ainda nunca se sentiu com sete metros? Mas quantos de nós voltam, se é que voltamos, tão rapidamente e de forma tão humilde quanto tu, ao tamanho real?

SL

Anónimo disse...

Bom dia,
Confessionário,
deixo a minha opinião, o meu preferido é "Na lareira 1".
Gostei de quase todos os que selecionou.
Particularmente as mensagens da Diana tocaram-me tão forte a ponto de me porem a rezar intensamente pela recuperação física da Diana. Quando percebi que a Diana vivia já na dimensão do Espírito fiquei muito aborrecida consigo, pois tinha-me levado a crer que ainda seria possível a recuperação física. Senti-me então frustrada e como se tivesse falhado.
E deixei apagada a vela que eu acendia diariamente, deixei apagada a vela e deixei de rezar, senti-me "enganada" desculpe por falar desta forma.
Mas a minha preferência vai para a Lareira 1.
Sou natural de uma cidade na encosta da serra da estrela e cresci tendo por companhia nocturna a lareira... ficava pela noite dentro em frente à lareira de pijama a escrever a comer pão ou broa de milho amarelo, torrado com mel de abelha.
Na altura escrevi este comentário, relatava na íntegra a realidade.
Ainda "hoje" (que foi ontem) escrevi algo parecido. A diferença era que ontem havia lenha na lareira para queimar e a lenha ardeu dando lugar a cinzas...

Tenho à minha frente a lareira, mas não está acessa.
O meu filho diz que precisamos arranjar lenha.
E eu faço silêncio pois não tenho meios para o fazer.
O meu filho adormece, aninhado no meu colo.
E fico ali a olhar para o que poderia ser uma sala quente.
Mas não é.
Oh! Deus!
Quem és TU?
Porque parece que te escondes?
E se não te escondes porque não Te mostras então?
"Sou tudo o que te rodeia.
Sou a lenha que arde e sou o fogo que a queima.
Sou árvore e sou cinza.
O teu coração é o solo onde eu espalharei as tuas próprias cinzas.
Achas neste momento que não consegues mais... Eu o Senhor digo-te que ainda não chega.
Não basta ainda.
E nunca bastará até ao dia em que me entregares essa tua existência em holocausto sobre o meu altar.
Quero-te só para mim..."
Senhor!
Senhor!
Não tenho palavras.
Entrego-me nas tuas mãos.

Anónimo disse...

As da Diana são todas muito especiais, que nem sei como qualificá-las.
Porém, achei sempre muito apelativo aquele do Zé Tuga

Confessionário disse...

Ferreira Carvalho
As tuas perguntas são tão plausíveis. Eu mesmo já as tinha feito antes de lançar de novo esta proposta. Por isso referi no texto introdutório que não queria ser maçador.
Mas para te responder:
- acho que a principal será mesmo a curiosidade
- mas depois alia-se a todos os outros motivos que levantas: saber o que mais toca as pessoas, o que mais precisam de ler, quais os melhores caminhos neste espaço... e a inter-ação, pois há muita gente que ainda não tinha sequer lido alguns desses textos mais antigos, e aparecem novos comentários lá para trás... gera-se um corropio interesante!

olha, e depois tb queria contrariar uma coisa: o meu texto mais lido de sempre é "As mulheres que se apaixonam pelos padres" e, mesmo não querendo, ocorre-me uma sensação de que muios dos meus visitantes vêm à procura deste tema fraturante ou de uma certa coscuvilhice (que até pode ser saudável) da vida sacerdotal. Quero sentir que vale a pena por motivos bem maiores...

E ainda não tenho todas as certezas do que me move a lançar estas propostas!

Confessionário disse...

Ó SL, isso acontece só de vez em quando! Quem me dera ter sempre essa capacidade de humildade!

Confessionário disse...

Anónimo de 09 Fevereiro, 2014 17:50

Tens uma certa razão, pois elas são especiais em si.
Mas pensa assim: algumas pessoas que ainda não tinham tido a oportunidade de lê-las, vão fazê-lo agora; outras vão recordá-las (eu proprio deixei cair uma lagrimita no dia em que me lancei nesta de ir recordar).

Depois tb não fazia sentido colocá-las em sondagens sozinhas...

Sei lá, isto tb é sempre tudo muito em plano aberto!

A disse...

Em primeiro lugar coloco os textos sobre Diana. Não me sinto capaz de avaliar a literatura, nem cada situação, porque Diana emerge continuamente delas superando qualquer relato e qualquer história. Estaria por isso a falar de Diana e não dos seus escritos. Não privilegio nenhum porque Diana é uma só e está em todos eles, melhores ou pior escritos. Nem o digo pelo seu desfecho, nem mesmo por tê-la conhecido, digo-o porque é assim Diana…nos seus textos.

Dos seus textos escolho:
1º A minha Maria (Muito tocante, mas também mostra como o padre se vai, a vida se vai etc…)
2º Estava capaz de Gritar (gosto sempre de vê-lo do lado da multidão, acredito compreender mais e melhor, ser mais humano, ser menos divino! Gosto da simplicidade, da fragilidade, dessa não obrigatoriedade de estar sempre bem, sempre confiante, sempre na postura certa…apesar de tudo goste que ainda assim, não se zangue com Deus… É que se muitos esquecem que o padre também tem mãe os únicos responsáveis são eles. E que não vieram de outro planeta mas deste… Gosto de padres humanos. Gosto de padres que falam como gente e não os que falam empastado, enjoado, como se fossem anjinhos no céu! O que gosto é de padres que também chorem, sem terem de se esconder, que podem dizer que lhes apetece gritar, gosto de padres que consigam ver de fora o seu lugar….
3º Quem canta seu mal espanta (adorei o humor … uns são os peixes, outros os burros…etc )
4º Na lareira e A oração da minha noite (na mesma linha, mas transparece as suas. Gosto sempre das suas aprendizagens : “E descobri que tinha estado à minha procura e não de Deus”

Anónimo disse...

Ó conf. o meu maior elogio não vai para a tua humildade que confessas acontecer nestes termos só de vez em quando... O meu maior elogio, relativamente a este texto,vai para a forma como despertas em nós o reconhecimento e arrependimento pela nossa vaidade. É esta mania que tenho de extrapolar as tuas histórias... Como se fossem parábolas.

SL

Confessionário disse...

Sl, ahh ok.