acho que se fosse verdade, o tempo estaria mais claro
as noites seriam como os dias, e a escuridão seria apenas
mais uma cor
elevo as mãos e pergunto onde estavas naquele dia.
aponto cada dedo na tua direcção, faço o sinal da cruz
com a mão aberta, à espera
não escondo que me apetece atirar a pedra
atirá-la para longe da vista, se ela fosse a verdade
com a mão fechada, lançava-a e dizia adeus
para depois abrir-se durante a noite quando tem
mais cor
1 comentário:
Boa tarde Senhor Padre,
Um poema repleto de metáforas belas, mas o meu conhecimento não me deixa interpretá-las, mas gostaria.
Emília
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