Uma das minhas catequistas tirou uns dias de descanso e decidiu ir para a piscina, como me disse, a torrar ao sol. Curiosamente, encontrou lá todos os seus catequisandos, que ficaram imensamente contentes com a sua companhia e não a largavam. Ela também gosta muito deles. Diziam-lhe que até parecia que a catequese ainda não tinha terminado este ano. E repetiam. Ó catequista, podíamos ter catequese aqui na piscina. E então a catequista lembrou-se de comprar uma bola de praia às cores e, com ela, fazer um jogo de perguntas sobre a catequese.
Na verdade, um catequista é sempre catequista. Todos os lugares e espaços são bons para promover o encontro com Cristo. Para isso não há férias. Para a verdadeira catequese, não há férias. Fiquei muito satisfeito com o que esta catequista partilhou comigo. Bem haja.
3 comentários:
Para Deus não há férias.
Essa catequista, um exemplo, que bons frutos está a dar.
Boa tarde, Sr. Padre.
Ailime
Ailime
Verdade, pra falar de Deus não precisa ser sisudo e nem ter um local específico, pode ser feito com alegria, e onde estivermos. E além do mais, foi Deus que criou o bom humor e a alegria.
"O banquete é um verdadeiro protagonista do Evangelho de Lucas. Jesus era um rabino que amava os banquetes, que os tomava como uma imagem feliz e experiência do Reino: à mesa, com fariseus ou pecadores, amigos ou publicanos, viveu e transmitiu alguns dos seus ensinamentos mais bonitos. Jesus, um homem harmonioso e realizado, nunca separou a vida real da vida espiritual, as leis fundamentais são sempre as mesmas. Nós, pelo contrário, o que fazemos na igreja aos domingos ou num jantar com amigos parecem ser mundos que não se comunicam, paralelos que não se encontram."
Padre Ermes Ronchi em reflexão ao Evangelho de hoje
Transcrito de Comunidade de Nazaré no facebook
Enviar um comentário