Quero-te como cigarro que não se apaga. Respira-se
Para dentro. Como a via lactea em teu redor. Sem fim.
Em mim. Como fonte imaginária que me consome.
Para fora. Nunca te poderei dizer o tamanho do que sinto.
Inteiro, interior e eternamente. Eterno principalmente.
És um tudo que estás em nada. O que sou. Em mim
Existes como forma de amar. Sou em ti a palavra
Que não tem ponto final. Um poema teu de Amor
incondicional
Hoje, dia Mundial da poesia, achei que fazia sentido concluir o dia com um poema de amor ao Amor Maior, tantas vezes esquecido!
7 comentários:
Depois disto?!
Sempre desconfiei que fumava.
Às escondidas.
Bjs
Muito, muito bem, e lindo mesmo.
E um livro de poemas ...??
Já era tempo de poder partilhar com mais pessoas estes poemas padre, pense bem.
Bj
lindo
A sua poesia surpreende-me sempre pela positiva. A sua materialidade, assumida de uma forma quase despudorada, transporta-nos para outros universos inexplorados e fazem-nos sentir uma vontade de virar do avesso o universo. Esfregá-lo até surgirem brilhantes no firmamento uma multiplicidade de estrelinhas prateadas invisíveis a olho nu. Possivelmente não me expliquei, mas acredite, que o seu poema fez surgir em mim uma vontade imensa de limpeza, não em busca de qualquer vulgar transparência mas da noite momentaneamente perdida e logo recuperada.
Não é apenas S. João de Deus necessita da escuridão da noite da alma, também eu sinto necessidade de recuperá-la, de restabelecer aquela suavidade original com que nos envolve pessoalmente e, também, a tudo o que nos faz falta e que não conseguimos suportar viver sem, ou seja, tudo o que consideramos uma extensão de nós. Este poema faz acreditar que isso era possível.
Afinal, existe algo mais incalculável que o Universo, obra maior de Deus nosso Senhor (incluo no universo toda a criação, como não podia deixar de ser)? Por isso, «tudo» é o universo, o meu, o seu, o dele e dela e aquele em que estamos todos botados dentro!
Bem-haja por acolher neste «universo» todos os devaneios, incluindo os meus. Incentivo-a a continuar a «poetar» por estas bandas: aposto que para muitas das suas visitas e dos passeantes e navegantes deste blog, esse foi o primeiro contacto com a poesia dita «erudita».
Bem-haja também, por isso e muita força e continuidade na composição, os seus ensinamentos, a beleza e a rítmica perdurarão.
O-b-r-i-g-a-d-a.
PS - Eu sou fumadora passiva, mas não achei bem a referência aos cigarros, a não ser que se referisse a um cigarro-metáfora, ainda assim deveria expressa referência: «Cigarro- Figura de Estilo - Mata». Por exemplo. Assim, estava melhor. Bem-haja.
25 março, 2019 15:08
Agora é a hora de postar aqui um "emoji" daqueles corados, e depois com um piscar de olhos maroto, e um beijinho puro, e finalmente um daqueles que está a rir e que deita umas lágrimas de entusiasmo! Bem haja pelas palavras, que são incentivadoras.
Bem-haja.
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