Numa comunidade missionária ad gentes, havia umas irmãs, freiras, que cuidavam daqueles que eram abandonados pela dor e pela doença. O padre ia à comunidade mais ou menos uma vez por mês. Nessa circunstância celebrava a missa e baptizava quem lho pedisse. Quem me contou a história, referiu que o padre tinha sempre baptismos para realizar. E um desses dias, o padre perguntou a uma senhora que se queria baptizar qual era o motivo para esse pedido. Perguntou mesmo se ela queria abraçar a fé. E a senhora, que estava acamada, com uma doença quase terminal, respondeu que não sabia propriamente o que era essa coisa da fé. O que ela queria era ter a mesma religião daquelas freiras. A senhora acamada não sabia muito bem o que era a fé, mas queria o que aquelas mulheres consagradas tinham de especial. Fora o testemunho daquelas mulheres, a sua entrega, a sua vida que chamara a atenção, cativara e, de certo modo, convertera aquela senhora. Não há melhor evangelização que o testemunho.
2 comentários:
De facto, "Não há melhor evangelização que o testemunho"
Boa tarde Sr. Padre,
Não há duvida que o testemunho é a melhor forma de propagar a fé!
É contagiante. O contrário gera sentimentos e comentários desfavoráveis.
Ailime
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