segunda-feira, julho 01, 2019

Talvez [poema 222]

Talvez um dia desapareçam as horas e os ponteiros
Como ceifeiros que abandonaram o céu

Talvez um dia não haja mais noites
E os relentos sejam as paredes dos palácios

Talvez um dia as pessoas voem sem penas
E as criaturas não se distingam entre voos

Talvez um dia as palavras não precisem de voz
E as histórias reais sejam contos de fada
Mas reais

Talvez um dia não haja talvez

6 comentários:

Anónimo disse...

Que inspiração??? Bem assim talvez...

Anónimo disse...

Talvez... (brincadeirinha)!

Paulina Ramos disse...

Mais um belíssimo poema!
Talvez um dia não haja talvez, porque deixará de ser possibilidade para ser realidade.
Muito nível neste poema que me encantou!

Anónimo disse...

Mesmo bonito ...
Bj

Anónimo disse...

Tu talvez inspirado em algo que lhe falta, talvez...

Anónimo disse...

Sim talvez lhe encontre do lado de lá. Ou quem sabe um dia desses para conversarmos mesmo aqui neste lugar. Não existe distância entre os talvezes. Outros sim na busca de um pouco mais de talvez seja mais cedo possível porque na verdade nunca há talvez e sim quando chegue a certeza. Dos deveres talvezes encontrado s na vida. Tá bem talvez...