segunda-feira, junho 10, 2019

Pássaro dourado [poema 219]

Morreu em minhas mãos o pássaro dourado
De olhos abertos, regalados, entre meus dedos
Fechados

Morreu como se fugisse
Da pequena gaiola de marfim
Que o apertava contra a parede
Onde voava, de olhos fechados, entre penas,
Dourados

3 comentários:

Anónimo disse...

Que surpresa uma pequena poesia para dar um sinal de vida. Saudades dessa forma de palavras.

Ailime disse...

Um poema belíssimo!
O pássaro morreu e pela primeira vez voou verdadeiramente.
Ailime

Anónimo disse...

Adorei este...