Da minha janela vejo o cemitério da cidade
Os telhados das casas com chaminés
Cruzes e campanários de pedra nas capelas
Ouço cães ao longe e a água da fonte que corre
Também os vejo sem os ver
A minha janela mora longe
Do chão se me debruço nela
De tudo o que vejo por ela
Nela sou os vidros que se revelam
Para além do que ela parece que é,
Casa onde moro quase todos os dias
1 comentário:
Bom dia Sr. Padre,
Outro belíssimo poema.
Lendo a sua poesia e textos estou a ter um início de dia pleno.
Ailime
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