segunda-feira, junho 03, 2019

esta janela [poema 218]

Da minha janela vejo o cemitério da cidade
Os telhados das casas com chaminés
Cruzes e campanários de pedra nas capelas
Ouço cães ao longe e a água da fonte que corre
Também os vejo sem os ver

A minha janela mora longe
Do chão se me debruço nela
De tudo o que vejo por ela

Nela sou os vidros que se revelam
Para além do que ela parece que é,
Casa onde moro quase todos os dias

1 comentário:

Ailime disse...

Bom dia Sr. Padre,
Outro belíssimo poema.
Lendo a sua poesia e textos estou a ter um início de dia pleno.
Ailime