Eu vi o luto por entre a terra
Os juncos ao seu redor a correr como ponteiros
Não era negro. Não era senão dor. Rebento
As carpideiras saltavam de junco em junco
A gosto do tempo. Seduzido como amigo
desconhecido
E apareceste tu, carregado de muita gente
Mundos que o mundo levou com o vento.
As carpideiras passaram, os juncos pararam,
Tudo se silenciou
Num momento
E o luto voou como se tivesse nascido
Para morrer no tempo
6 comentários:
muito interessante!
Boa tarde Sr. Padre.
Um poema muito belo e profundo.
Eu aprecio poesia e não sei se já tem algum livro publicado, mas que a sua poesia o merece, lá isso merece.
Ailime
Olá, Ailime
Não, não tenho nenhum livro publicado!
Está na hora de pensar nisso a sério, sr. Padre. Boa noite.
Fiquei encantada, padre!! Um belo poema para esta semana!
belo sim..obrigado.
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