Há um precipício enorme no meu nome
Um fingimento entre o beijo e a emboscada
Um nome que é e não é, nunca sei quem sou
Farsa, perfídia, logro, trapaça ou cilada
De tanto, mas tanto, me transformei em nada.
Vendi meu corpo às pessoas e às árvores
No balanço da vida pendurei quem fui
Poderia ter renascido, todavia me perdi
Entre os pedaços de nomes que possuo
Com um precipício de um tamanho enorme
Sem Ti
4 comentários:
Fabuloso!
Sem palavras
Bom dia!
O meu interior estremeceu, tanta dor, tanta saudade, um mudo e surdo grito numa tão bela declaração de amor!
Abençoado sejas sempre, pelas palavras que publicas e me tocam de uma forma tão intensa!
Santa Páscoa!
Um grito, a ecoar nos nossos ouvidos.
Atordoante.
Santa Páscoa, Sr. Padre
obrigada por este momento poético, vou reter e reflectir com muito carinho.
comovedor
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