Num diálogo amistoso com a mãe de uma criança que frequenta a catequese, falávamos sobre o que era necessário ou não, o que era importante ou não na catequese. Eu dizia que era a "fé". Que se devia educar para a fé. A mãe dizia que era o "caracter". Que era formar o carácter. Que este era ainda mais importante que ir à missa, pois o que as crianças precisavam era de caracter.
Nisto, o filho, um petiz que frequenta o segundo ano da catequese, estando ao nosso lado e escutando-nos com entusiasmo, interrompeu-nos e disse. Eu tenho. Eu tenho isso, mãe. Todas as semanas. Eu tenho karaté todas as semanas.
Nisto, o filho, um petiz que frequenta o segundo ano da catequese, estando ao nosso lado e escutando-nos com entusiasmo, interrompeu-nos e disse. Eu tenho. Eu tenho isso, mãe. Todas as semanas. Eu tenho karaté todas as semanas.
4 comentários:
Uma das cinco Machado do karaté é "carácter". Daí a resposta do miúdo.
Enquanto medirmos a catequese por anos, à maneira escolar, não vamos lá...
A Fé implica o carácter. Já o inverso não é verdadeiro. Por isso ás vezes costumo pensar que conheço ateus que não imaginam o quão cristão são :-).
SL
De facto, o karaté pode ser uma óptima ferramenta de formação do carácter. Para lá da componente física, desportiva e lúdica, há também toda uma disciplina mental a ser trabalhada e uma base filosófica e ética a ser assimilada.
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