Cada dia acorda com diferentes cores. Ainda ontem estava dourado do sol e hoje cinzento de chuva. Os estados ou ânimos de alma, como os dias, mudam constantemente na nossa humanidade. Mas o amor de Deus é sempre o mesmo.
Por isso hoje sento-me, com pernas cruzadas ou por cruzar. Sento-me para estar em silêncio. Para respirar. Dou conta das dores que trago no corpo e na alma. Aos poucos a respiração deixa de ofegar e ensina-me que as dores são pequeninas e provam que estamos vivos. A viver. Sento-me comigo mesmo, sozinho, e aos poucos dá-me a sensação de que o banco em que estou sentado não é mais banco. É colo. É colo de Deus. Dou conta de quem sou e que não tenho de ser mais do que o que sou. Dou conta que o mundo não muda porque queira, mas porque Deus pode querer. Que as dores que trago são pequenos nadas que Deus ama e por isso transforma.
Como é bom quando paramos e deixamos que Deus se sente connosco ao colo!
1 comentário:
Boa noite!
Faz algum tempo que eu não sentia o toque do que escrevias.
Hoje senti mesmo as tuas palavras tocar no âmago do meu ser.
Hoje sou a protagonista desta tua reflexão, tão bela tão real na minha vida.
Obrigada foi um privilégio "ler-me" nas tuas palavras.
Um forte e terno abraço.
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