quinta-feira, fevereiro 17, 2011

O Mário que errou

Tinha os olhos inchados com um encarnado leve de quem os tinha esfregado porque estavam molhados. Tinha o rosto de um ténue amarelo, como se uma doença ali se tivesse cimentado. Tinha os lábios em forma de u ao contrário, aquele desenho que pintamos quando queremos mostrar tristeza. Foi assim que vi o Mário a correr na minha direcção. Ia atirando com a Laura que vinha também na mesma direcção. Por causa da pressa não a deve ter visto. Ou por causa dos olhos inchados. Ou por todos os motivos que ele tinha e eu não sabia. Entrou na sacristia e não esperou que as pessoas saíssem ou que não o ouvissem. Padre, pequei. Pequei. Com o avançado das palavras só se percebia a terminação, a última sílaba, ei. E tornava a repetir Pequei. Encaminhei-o para uma sala interior. As coisas do interior resolvem-se no interior. No interior que é só nosso. Não é daqueles que apenas querem conhecer o nosso interior para o julgar, ou para se julgarem com um interior melhor. E repetia tanto que só depois percebi a palavra exacta. Errei. Agora que lembro a conversa, a palavra continua repetida na minha cabeça como um metrónomo. E não sei qual delas é, se Pequei ou Errei. Ambas são igualmente difíceis de encarar. Os significados delas é que são diferentes. Um pecado em princípio é um erro. No entanto, um erro não tem necessariamente de ser um pecado. Ambos são fragilidades, conscientes ou inconscientes, condicionadas e contextualizadas. Na minha opinião há quase sempre uma razão inconsciente para pecarmos ou errarmos. Mas é só uma opinião. Pois que se temos consciência do nosso erro ou do nosso pecado é porque sentimos que não o devíamos ter feito. E se temos este sentir, então o termos caído nesse erro ou nesse pecado só pode ser consequência de alguma falha que não se consegue explicar com facilidade. Algo falha e não pode ser só a nossa consciência ou vontade. Opiniões aparte, o Mário estava à minha frente sem outra palavra que não fosse Errei. Não se queria sentar. Mas sentou-se. Não queria falar, mas falou. Falou com a velocidade de quem tem muito para dizer, mas eu consegui escutar como se apenas se tratasse de uma palavra, Errei. No final, suspirou. Poderíamos culpar o cansaço das palavras ditas, mas o suspiro veio bem do fundo. E quando isso acontece, os motivos são sempre o descanso do desabafo. Pensei que já não precisava de mim ou de alguma palavra que lhe dissesse. Mas levantou o rosto que estivera quase sempre descaído, olhou-me e perguntou O que estará Deus a pensar de mim?
A resposta saiu-me tão pronta como toda a conversa do Mário e eu não sabia na altura se ia dizer algo de jeito. Agora tenho quase a certeza que a pergunta do Mário foi respondida pelo próprio Deus.
Deus não está preocupado com o que fazemos mal, mas com o bem que não fazemos.

31 comentários:

Canela disse...

Obrigada!

:)

Anónimo disse...

Um post muito bom!
Aliás, mais um entre tantos!
Parabéns padre por nos ajudares a "pensar" e "rezar" estas questões!
Um abraço

LPS

JS disse...

"Deus não está preocupado com o que fazemos mal, mas com o bem que não fazemos".

Acho que percebo a afirmação; mas não concordo inteiramente com ela.

Eu costumo pensar que cada um de nós é como uma balança, com dois pratos: o do bem e o do mal. Tradicionalmente, ocupamos a maior parte do tempo precocupados com o que colocamos no prato do mal: os pecados cometidos, como evitá-los, como alcançar o seu perdão. E desleixamos o outro prato, não investindo activamente em aproveitar as inúmeras oportunidades que vamos tendo para o encher de coisas boas.

Mais importante do que evitar o mal é praticar o bem. E é por aí que seremos julgados, como o disse Jesus naquela alegoria do juízo final: "Vinde,... porque me destes de comer,... me socorrestes,... me visitastes...".

E sabemos que o mal só será verdadeiramente vencido pelo/com o bem. Responder ao mal com o mal é apenas continuar o círculo da violência. Este só pode ser quebrado quando o bem brilha de tal modo que expõe todo o carácter abjecto, absurdo e escandaloso do mal praticado.

Todavia, é preciso lembrar que neste combate não há neutralidade. O bem que deixa de ser praticado é uma vitória do mal. Por isso é que se fala dos pecados por omissão.

Por outro lado, não se pode desvalorizar, nem por um momento, o poder e a força do mistério do mal. Há realidades que o pecado pode destruir, e que nenhum bem neste mundo pode apagar ou reverter. Nenhum de nós pode devolver a vida a alguém assassinado; ou devover a honra e o bom-nome a alguém difamado; ou devolver a inocência a uma criança violentada.

E não há limites ao mal que o ser humano é capaz de praticar, como o testemunha a loucura do Holocausto nazi.E se nos convencermos que algo de semelhante nunca mais voltará a acontecer, mais depressa cairemos no mesmo buraco.

Anónimo disse...

Acho importantissimo que se vá acabando com a ideia que mtas pessoas ainda têm de um Deus austero e implacável,que outra coisa não faz se não estar atento aos nossos pecados e falhas. E o Confessionario,atraves deste e outros textos têm-o feito mto bem. Parabens. Ah e já agora a nova anedota está o maximo! Pensei que a ideia tinha sido posta de lado.Ainda bem que não. Maria Ana.

Anónimo disse...

Olá Conf!

O problema não é ter consciência de termos errado, ou termos pecado. Bastava um simples perdão, e tudo se resolvia. Isso seria facil de resolver.
O problema é termos consciência de que pecamos/erramos, mas sabermos que vamos cometer o mesmo erro, o mesmo pecado.
E que vamos pedir perdão a Deus sabendo que vamos vontar a errar.

Desculpa, mas discordo contigo.
Deus está preocupado com o mal que fazemos. Mas tambem sei que só ele consegue perdoar 1,2,3 vezes, as vezes que forem necessárias.

Um abraço!
Alexandra

Confessionário disse...

Eu não diria que Deus faz de conta que nós não pecámos. Nem Ele faz (pois o pecado em si é um afastamento de Deus) nem nós devemos fazer. Porém, não esqueças que ao ter-se noção de pecado, à partida, é já uma tentativa de não voltar a pecar (repito que é só uma opinião). Geralmente quem peca e continua a pecar sem se importar com isso, não adquire consciência que pecou. Nem isso lhe interessa. Outra coisa é pecar, querer "levantar-se" e fazer esforço, embora reconheça que pode voltar a cair, pois a nossa humanidade é assim.

Ainda assim, continuo a crer que Ele está mais interessado em que façamos o bem. Repara como Jesus esteve tão atento aos pecadores, e tudo fez para que eles "voltassem por outros caminhos". E depois, pensa comigo num sem número de cristãos "perfeitos" que não cometem pecados, mas tb não fazem bem nenhum! Que interessou nesse caso não cometer pecados. Eu acho até que aqueles que cometem pecados e assumem a sua condição de pecadores, acabam por sentir mais necessidade de Deus do que aqueles que se acham auto-suficientes.

Concha disse...

Olá Confessionário
Concordo com muito do que aqui foi afirmado.
Há vários episódios na Bíblia que me fazem acreditar que Deus teve um cuidado especial com os pecadores.É certo que há pecados e pecados,mas também os pecados não se pesam para ver qual deles é mais pesado,nem acredito que Deus o faça.Se eu peco e me arrependo verdadeiramente com o propósito de não voltar a pecar, porque me arrependi,independentemente da "dimensão" do pecado é evidente que isso é importante para Deus.Agora, Deus sabe e eu também sei que sou fraca e caio muitas vezes.E também sei que na minha vida,se não recuso a "vida" que me vai proporcionando ocasiões de me redimir do que fiz e vou fazendo e o faço com alegria, não com a intenção de ser santa, mas porque arrependida o quero seguir,é isso que penso que é importante para Deus.
Quando muito se pecou,se houve a graça do encontro com Ele, tudo muda no modo de viver.
Um abraço na Paz

Anónimo disse...

Conf.

Fizeste-me pensar.
Mas mesmo assim ás vezes já não sei se é melhor ser cristão "perfeito" e não fazer nenhum bem.
Se ser pecador,ter consciência disso, e fazer o bem.

Sei que jesus esteve mais atento aos pecadores, que aos doutores da lei que estavam no templo.E isto traduz-se nessa pasaguem "as pessoas que têm saúde não precisam de medico, mas só as que estão doentes. Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores"
E isto vai de encontro com as suas ultimas palavras "quem peca tem mais necessidade de Deus".

Pessoalmente acho que eu cristã, assidua, convicta,praticante... tenho a consciência dos meus pecados muito mais vinculada no meu dia a dia, doque um cristão não praticante.
Sinto muito mais pesado o pecado sobre os meus ombros...

Alexandra

Anónimo disse...

"Outra coisa é pecar, querer "levantar-se" e fazer esforço, embora reconheça que pode voltar a cair, pois a nossa humanidade é assim."

Em alguma situação amar é pecar?

Confessionário disse...

OLá, amigo/a anónimo/a ultimo/a

À partida, o pecado será a ausência de amor (quer a Deus, quer aos outros, quer a nós mesmos). Por isso, à partida tb, quando se ama não se peca, a não ser que haja no meio outras faltas de amor...
Mas se quiseres concretizar um pouco mais, aconselho que me contactes por mail, no meu mail.

A pergunta não deixa de ser interessante Para alguém que queira tentar responder-te, além de mim. Fica o convite.

Anónimo disse...

Para mim, Amar não é pecar. O problema é que não são poucas as vezes em que não sabemos "o que é isso do AMOR", e confundimos alhos com bugalhos!

concha disse...

Em minha opinião quem ama não peca.O que acontece por vezes é que se confunde o amor com outras coisas.Por exemplo uma mãe que é excessivamente protectora.Ela pode achar que essa é uma manifestação de amor pelo filho e não é.

Anónimo disse...

Olá boa tarde,
AMAR não é pecar.
Ama, quem ama através do coração de Deus, esse não peca.
Falo aqui, não de sentimentos carnais, nem de atracção fisia, nem de satisfacção de necessidades de algum tipo.
Aquele que ama à semelhança de Deus Liberta, não aprisiona.
Peca, quem sob um pretexto qualquer, tenta de alguma forma influenciar quem o rodeia ou quem dele se aproxima.
Claro que esta é apenas a minha opinião, e não pretendo de alguma forma magoar quem me venha a ler.
PR

Anónimo disse...

Olá conf.

Não sei que tipo de amor a anónima fala.
Mas se for um amor entre homem e mulher, sem meter "Deus" pelo meio, apesar dele estar sempre nos nossos actos.
Sim muitas vezes amar é pecar.
Basta esta passaguem da biblia "todo aquele que olhar para uma mulher desejando-a já cometeu adulterio com ela no seu coração"
Se é um amor sublime, daquele que não magoa e que vai de encontro a todas as regras da nossa sociedade, então amar não é pecar.

alexandra

Anónimo disse...

Olá Conf!
Que bom ter encontrado este blog...
estava navegando por aqui á procura de ideias para poder abrir a minha alma e acabar com tanto sofrimento que tenho,carregado á mais de meio século.
Desabafar mas sem ser reconhecida.
Nesta pesquisa de algo te encontrei e já estou á horas lendo e me deliciando com tudo.
já lhe coloquei na barra dos meus favoritos.
Obrigado por exestir.

Um abraço dos Açores.

Confessionário disse...

Obrigada, amigo/a dos Açores...

Que este espaço de ajude!

concha disse...

Bom dia!
Entre um homem e uma mulher pode surgir uma atracção...física,empatia,admiração,comunhão de ideias e isso pode levar à paixão.Com a convivência,esta paixão poderá aos poucos ir dando lugar ao amor.Ao amor verdadeiro,que é entrega sem esperar retribuição,que é viver a minha vida e a do outro em comunhão de tudo.Isso é amor e o amor é sempre sublime.
É excelente esta troca de opiniões,porque se vai fazendo luz no meu modo de pensar.
Um abraço extensivo aos que por aqui passam.

Anónimo disse...

"Se é um amor sublime, daquele que não magoa e que vai de encontro a todas as regras da nossa sociedade, então amar não é pecar."

Eu consigo distinguir um amor falso de um verdadeiro,mas quando é verdadeiro não é sempre sublime? Nós escolhemos o amor? Conseguimos que vá sempre de encontro às regras que a sociedade nos impõe? Então eu devo amar de acordo com as regras da sociedade? Se assim for, a sociedade de hoje marginaliza muita gente que eu não posso amar???

Confessionário,aguarde-me, mas dê-me algum tempo, por favor!

HD disse...

Caro Conf.

Acompanho-o com regularidade e dou graças a Deus, por este espaço existir!!

Sobre o seu post recorda-me isto:
"Com a linguagem, pode-se arrastar multidões, levá-las à revolução, acalmá-las, exaltá-las, virá-las num sentido ou noutro.
A palavra cura.
Uma vez, apareceu-me um homem com imensos problemas e apenas me pediu que o ouvisse, sem interrupção.
Falou mais de hora e meia e, no fim, agradeceu-me muito: tinha posto alguma ordem na sua vida.
Com algumas palavras, podemos abrir futuro a uma pessoa
de P. Anselmo Borges "
H.Dias

Anónimo disse...

Olá conf.

Deixa-me meter a igreja ao barulho nesta historia de amor/pecado.E é por esta razão que temos de tentar seguir as regras da sociedade.
Se amarmos alguem e nos juntarmos, sem contair matrimonio, a igreja condena e diz que é pecado e não nos deixa fazer uma data de coisas relacionadas com a igreja.
Lembro-me de por exemplo,de não podermos ser padrinhos. Não podermos comungar. etc...
A igreja só aceita o amor sublime, aquele que não tem pecado.
E para nós pertencer-mos á igreja temos de seguir as regras.

Um abraço!
Alexandra

Anónimo disse...

Bom dia
O Sentimento a que eu me refiro quebra todas as regras.
Esquecemo-nos frequentemente de estamos em Deus vivemos em Deus Respiramos em Deus.
Em tudo o que fazemos e pensamos Deus esta presente.
O Amor a que eu me refiro nada tem de institucional. A igreja é apenas uma organização que fala em nome de Deus e de Jesus.
Numa relação homem mulher claro que a vertente sexual está presente e nessa vertente Deus está também presente.
O que não podemos nem devemos é confundir o Amor com carências de alguma especie.
Uma atracção um olhar cúmplice uma paixão arrebatadora são isso mesmo mas não são Amor.
PR

Anónimo disse...

Olá Confessionário!
Eu não sou da tua área. Mas, para mim, pecado é muito mais que erro. As coisas têm o seu nome. Errar é dizer algo que não está certo. É um acto que se desenvolve no domínio do declarativo...do certo ou errado...pecar é um acto da vontade...acto de querer. Querer algo que não está certo e ofende...Invade o domínio de Outrem...do próximo ou da vontade de Deus. Que a gente sabe, por tê-la inscrita ca dentro. Vem da fábrica.
Não te deixes levar pela corrente moderna...do adoçar a pílula. Só para não amargar....
Não sou clérigo...
Um abraçoMais um anónimo. Lá tem que ser.

Confessionário disse...

Olá, último anónimo,

recordo: "Ambas são igualmente difíceis de encarar. Os significados delas é que são diferentes. Um pecado em princípio é um erro. No entanto, um erro não tem necessariamente de ser um pecado. Ambos são fragilidades, conscientes ou inconscientes, condicionadas e contextualizadas."

Erro e pecado é muito diferente! Podem, às vezes, confundir-se. Mas são diferentes. E tens razão quando dizes que um tem mais a ver com a vontade e outro com o "declarativo". (Mas atenção que fazes uma afirmação que tb pode ser mal interpretada: "Errar é dizer algo que não está certo". É que o erro é muito mais que dizer tb.)

O que eu quero dizer é que não me parece que confundi os termos, ou adociquei a dificuldade. Pelo menos parece-me.
A verdade é que não é nada fácil falar de erros ou pecados. Quando se tratam dos nossos, é ainda mais complicado. Falar dos erros ou dos pecados dos outros é aquilo que mais fazemos, porque isso, sim, é facil.

Anónimo disse...

Anónimo das 10:31
Pecado é:
"
É um acto que se desenvolve no domínio do declarativo...do certo ou errado...pecar é um acto da vontade...acto de querer. Querer algo que não está certo e ofende...Invade o domínio de Outrem...do próximo ou da vontade de Deus. Que a gente sabe, por tê-la inscrita ca dentro. Vem da fábrica. "

Melhor explicado seria impossivel.
Podemos tentar dissimulá-lo de muitas formas, mas é como diz, " a gente sabe têmo-la inscrita cá dentro...
PR

Anónimo disse...

Confessionaário,
É dificil de facto falar dos nossos erros ou pecados, ficamos bravos ofendidos, pois queremos negar o que o nosso interior grita.
Não concordo que seja fácil falar dos dos outros, pelo menos para mim.
Tenho alguns anitos, e o sofrimento tornou-me sensivel, mas também muito humilde. Por norma não julgo...
PR

Confessionário disse...

PR, ainda bem para ti.
Mas acredita que o comum das pessoas sabe e tem muita facilidade em apontar o dedo!

Anónimo disse...

Boa tarde
esta é para o PR
..."uma atracção um olhar cúmplice uma paixão arrebatadora são isso mesmo, não são amor..."
Discordo totalmente, para construir-mos amor entre homem e mulher, tem fundamentalmente passar por essas fases, ninguem tem amor por alguém no mesmo dia em que se conhecem.
Cumprimentos
Anonimo

Anónimo disse...

Boa Tarde!
Esta é para o PR
"...uma atracção um olhar cúmplice uma paixão arrebatadora são isso mesmo não são amor..."
Para existir AMOR entre um homem e uma mulher,em primeiro lugar tem de existir atracção, olhar cumplice e paixão arrebatadora, não sentimos AMOR sem todo esse "processo"
Cumprimentos,
Anonimo

Anónimo disse...

Olá
Sou uma PR
Sim um Amor pode passar por todas essas fases, a fase do olhar a fase do desejo, da atracção entre dois corpos, não as nego.
Pelo contrário elas têm o seu espaço e o motivo para acontecerem, graças a Deus que acontecem.

Quando o sentimento deixa de ser apenas entre dois corpos carentes e passa a ser sentido no Espirito, aí passa à vertente do Amor.

Para mim é dificil verbalizar, o que sinto e penso.
Desculpem se não me expliquei devidamente.
PR

MAR disse...

Boa noite!para PR
Vou identificar-me como MAR, fui eu quem fez esta ultima observação.
Não tem de pedir desculpas, AMOR e um sentimento tão bonito,nobre e raro entre as pessoas, porquê falar em PECADO
Cumprimentos

Anónimo disse...

gostei tanto desta frase: "As coisas do interior resolvem-se no interior"