sexta-feira, julho 03, 2020

ela [poema 268]

O meu prato não tem fundo
Não tem o terminar

O copo deitado, a água na fonte
A esperar

O meu sonho é um dia poder ser gente
Como as outras
E amar

8 comentários:

Anónimo disse...

Que lindinho,👋👋👋

Anónimo disse...

Gostava de saber de onde surge o título!
Faz-me lembrar alguém pobre! Mas não sei...

Muito interessante, padre

Anónimo disse...

Como assim pobre, a Vida???

Anónimo disse...

O meu pranto é profundo, não tenho que mais chorar. O corpo deitado, lágrimas escorre pela face. Será que devo esperar? Parece pesadelo o que acontece com agente. Um que está distante e outro a esperança tentando renovar. Só o tempo nos dirá as respostas que estamos fazendo e procurando a buscar.

Anónimo disse...

Agente da PSP ou da GNR?🤔

Ailime disse...

Boa tarde Sr. Padre,
Um poema lindo e ao mesmo tempo difícil de comentar.
Amar não é fácil...
Bom fim de semana.
Ailime

Anónimo disse...

Lindo...

Paulina Ramos disse...

Amar não é fácil...
Mas é simples.
Ama-se e pronto estã tudo dito.
Por isso somos gente como toda a gente, porque nos parece que a única coisa que sabemos é que amamos.
Sem correspondência?
Até pode ser, mas uma certeza é garantida, sabemos que amamos.
Por vezes dói a solidão que o amor impõe, sentimos que não somos como toda a gente.
Senti este teu poema como um grito a irromper dentro de mim.
Tocou o âmago.
Bem hajas por ele.
Bem hajas por todos os outros também.