segunda-feira, julho 06, 2020

ela outra vez [poema 269]

Afinal ela não tem um avião
Tem um papel que parece um avião
Dobrada nos joelhos, na vida
da mão

Tem um papel para encontrar alguém
No coração

6 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde Confessionário, todos nós temos um "papel" na vida daqueles que conhecemos, especialnente dos que estão mais próximos. Nos poemas, há sempre algum grau de dificuldade na interpretação.

Paulina Ramos disse...

Ela tem, tu tens e todos temos "na mão" o código de acesso ao coração, é só permitirmo-nos usá-lo.
Força amigo o amor é grandioso, não deveria ser motivo de sofrimento.
Tudo, a seu tempo, se esclarece por si mesmo.
Às vezes julgamos uma coisa e surge outra diferente, cada um é ele próprio e as circuntâncias.

Anónimo disse...

Concordo plenamente com, Paulina.

Ailime disse...

Boa noite Sr. Padre,
Difíceis, muito difíceis de interpretar as metáforas deste poema.
Talvez ela queira fugir de si própria, apesar de procurar o amor
Boa semana.
Ailime

Anónimo disse...

,,, gostei dela outra vez... nisso explicar a alma o que sente, mas com uma semente de amor plantado no 💗...

Anónimo disse...

Interessante! Quando era criança fazia aviões de papel, barcos, estes últimos colocava na água. Na minho imaginação infantil, voava, navegava para bem longe! Para o coração não há fonteira, como seres insaciáveis voamos do microcosmos para o macrocosmos, do finito para o infinito.