domingo, setembro 29, 2019

Societas perfecta [poema 230]

No teu quarto antigo vejo tudo
Vejo relíquias vestidas de mobílias restauradas
Os lampadários apagados pelo uso
As paredes de granito gasto e traça
Uma porta de madeira esquecida
Está escuro, demasiado escuro

Vejo as janelas
Mas não vejo por elas

5 comentários:

Anónimo disse...

Este poema deixou-me de q i caído. É o Maior!

Anónimo disse...


Ando um pouco desconfiada com o estilo mais que recente dos seus poemas. Pedia-lhe uma prova de vida. Tb?

Ailime disse...

Boa tarde Sr. Padre,
Estou totalmente rendida ao seu cada vez maior talento poético.
Parabéns por este fabuloso poema.
Ailime

Anónimo disse...

Andas muito distante da realidade condicional meu padre.

Confessionário disse...

05 outubro, 2019 02:05
Não sei se percebi o teu comentário. Por isso, me pergunto:
Sabes a que se costuma chamar "societas perfecta"?
Para o caso, e é só mesmo para o caso - pois não gosto mt de fazer explicações dos poemas que escrevo - convém recordar o que dizia o Concílio Vaticano I sobre o que era a Igreja.