terça-feira, maio 12, 2015

espelho [poema 56]

Olhar-me na água e encontrar-me, espelho
De ti não sou nada, mas sou
Água da alvorada, ao final da tarde
Obra criada, ferida, calcada, porém
Beleza de quem cria pelo maior bem.

5 comentários:

Anónimo disse...

Olhar-me na água e encontrar-me nesse olhar porque Te encontro a ti também.
Não sou espelho mas sou água, essência e beleza por ele criada.
Água por vezes turva desperdiçada e ignorada outras água viva que sacia a sede.
Belo regato, impetuosa torrente ou tão simples água que cai e se volta a elevar para de novo cair.

Mais um belo poema.

Anónimo disse...

lindo espelho

Anónimo disse...

Nos idos fui
Nova criatura
E era eu sem nome.
Quando dormia
Fendeste-me a fronte.
Então nomeaste-me
E reclamaste-me.

Anónimo disse...

Que bom seria, se nós nos soubéssemos ver nesse espelho!!!!
Obrigada.

Anónimo disse...

Maravilha ser espelho na água!...
Se a nossa vida fosse transparente!
Como somos obra calcada, vamos no recalcamento ressurgir nova criação.

Lindo...
bj.