quinta-feira, abril 23, 2015

acção de buscar-te [poema 51]

Busco-te no meio das águas, não respiro
No mais meio das águas e dos mares
Nas ilhas escondidas atrás das águas
Afundo-me nelas, sem boia sem redes
Busco-te
E respiro

7 comentários:

Anónimo disse...

lindíssimo!

Anónimo disse...

A quem buscas tu, confessionário, dessa maneira tão bonita?!

Anónimo disse...

Bom dia,
mais uma vez,só posso dizer: lindissimo.
Bjs

Anónimo disse...

"A quem buscas tu, confessionário, dessa maneira tão bonita?!"
E não buscaremos todos o mesmo?!

Não saberás de antemão a resposta?!

Gostei muito de ler neste contesto esta pergunta/afirmação, bela a forma como foi colocada.

"Busco-te no meio das águas, não respiro ", quem está ou esteve apaixonado compreenderá muito bem esta afirmação acrescentar-lhe algo ou tentar traduzi-la em palavras não lhe faria bem nenhum, roubar-lhe-ia beleza e profundidade.

"Busco-te
E respiro"
Será no processo de "busca" que se desencadeiam em nós reações deveras impressionantes que nos permitem chegar ao "êxtase" do encontro.
Respiramos então de uma nova forma, e amamos, não o que cada um é individualmente, para experimentarmos amar algo novo fruto indissociável desse processo de busca que obrigatoriamente culmina no encontro na comunhão.

Esse "RESPIRO" é o que acontece quando se dá a comunhão do corpo da alma e do Espirito.

Belo, muito belo!

Quase que faria deste poema uma belíssima melodia para entoar interiormente!


Anónimo disse...

Ergo os olhos para o céu,
este azul é tão bonito, e sei:
A sede está no copo d’ água

Anónimo disse...

Encalço

Passo atrás das frontarias
Nas ruas esquivas
Passo
Atrás de um café sem açúcar

Encontro a minha praça vazia
Passo atrás

Confessionário disse...

16 outubro, 2015 10:32

gosto mesmo da forma como escreves!