tag:blogger.com,1999:blog-20074325.post5074352621465046340..comments2024-03-28T15:56:31.666+00:00Comments on Confessionário dum Padre: Um grande padreConfessionáriohttp://www.blogger.com/profile/14606689532379550362noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-9904678018404269032014-07-21T17:58:35.821+01:002014-07-21T17:58:35.821+01:00"Não é pecado se apaixonar. É uma coisa que n..."Não é pecado se apaixonar. É uma coisa que não se pode evitar."<br />Pois, mas o coração fica apertado, contendo um amor impossível de conter, sentindo culpa por contê-lo, sofrendo (mesmo à distância há tantos meses) todos os dias...<br />Abri a Bíblia da primeira vez que me apercebi, peguei nela e abri à procura das palavras de Deus, o único a quem é possível confessar tão errado sentimento. Pode parecer incrível a alguns, a mim apenas pareceu claro pois, na verdade, a passagem que surgiu foi a de Jesus a ser tentado no deserto.<br />Se é uma tentação, por que não desaparece com o tempo e com a distância? Como arrancar isto de dentro de mim? Continuo a pedir-Lhe diariamente que me ajude a não sentir, é uma graça que ainda não me foi concedida... Luto diariamente comigo mesma, achei que a distância ajudaria, mas não. Nada mudou, só a saudade... <br />Sei, não sei como mas sei, que ele nunca seria feliz sem o sacerdócio, sei que ser padre é também parte do homem que é e, por isso, rezo todos os dias, desde o primeiro, pela fidelidade deste padre ao projeto de vida que, sei, Deus realmente tem para ele.<br />É uma tentação? É pecado?<br />Não sei, é um sentimento que não desaparece, é a contradição diária dentro de mim, é uma luta constante comigo mesma, é um pensamento inconsciente e inevitável, é um sofrimento inimaginável, é um aguentar (sem se saber como) aquilo que se sente que já não se aguenta mais. É inexplicável...<br />Rezem por mim...<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-62477694470900521872013-09-11T16:34:30.485+01:002013-09-11T16:34:30.485+01:00
Pesquisei por dúvida… Hoje pensei-o com dúvidas… ...<br />Pesquisei por dúvida… Hoje pensei-o com dúvidas… Mas que dúvidas? Força e firmeza, padre! <br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-35395255691970776042011-05-17T00:51:19.739+01:002011-05-17T00:51:19.739+01:00Sr Padre, Eu vou expor claramente o meu ponto de v...Sr Padre, Eu vou expor claramente o meu ponto de vista se me permitir.<br />Este Padre foi, sem dúvida, muito atencioso na forma como respondeu.<br />Agora há duas formas de lidar com a situação : ou a situação é constrangedora e aí eu penso que o Padre tem de relembrar à senhora a sua missão e dizer-lhe francamente que não deve perder tempo nem criar expectativas sobre algo que nunca irá acontecer e se for necessário solicitar que ela frequente durante um tempo outra paróquia. <br />Ou então se o Padre não está seguro do que possa estar a sentir falar com um dos seus superiores e ver até que ponto ainda está em condições de continuar a exercer o sacerdócio. Porque uma situação como esta até pode permitir simplesmente repôr em causa tudo. Um Padre até se pode afastar do sacerdócio não por causa do amor que sente por esta mulher especificamente mas sim por sentir que a qualquer momento poderá fraquejar. E penso que se há numa vocação a necessidade de ser totalmente integrato é precisamente nesta. A dúvida pode surgir mas nunca pode ser por muito tempo. Pois Deus chama mas não obriga ninguém a dedicar-lhe a sua vida. <br />O "casamento" de um Padre com Deus é comparável ao de uma mulher e de um homem. Ou seja surgem dúvidas sim mas nunca pode haver traição. Pois trair o parceiro é também trair-se a si próprio. Só se trai uma pessoa que já não se ama. Quando se ama verdadeiramente nunca, por muito grande que seja a tentação, se trai ! Um Padre quando se torna Padre sabe que terá de ser celibatário. E, talvez seja mesmo um dos grandes desafios durante o seu sacerdócio mas se ele "trair" esse compromisso então ele traíu-se a ele próprio...<br /><br />ClaraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-32950514665407983032010-11-18T19:57:48.858+00:002010-11-18T19:57:48.858+00:00Está visto que o tema do celibato dá "pano pa...Está visto que o tema do celibato dá "pano para mangas", e neste caso, bem compridas!....<br /><br />Em primeiro lugar, quero dizer que a Zu não vê os padres como Anjos assexuados. A Zu vê a realidade.<br /><br />A Zu vê no padre um homem igual a tantos outros homens, que procura ser coerente com a sua missão mesmo que isso signifique sacrificio da sua parte.<br /><br />A Zu vê os padres como homens com tentações e quedas, mas com vontade de serem melhores do que são.<br /><br />A Zu vê na castidade não uma castração, mas uma opção de vida. Ninguém obriga um homem a ser padre, embora a condição de padre obrigue à castidade. Como o casamento obriga à fidelidade e também ninguém é obrigado a casar.<br />Poder-se-à dizer que, no caso da imposição da castidade, estamos a privar um homem de viver plenamente a sua condição de ser humano. É verdade. Mas dizer que por causa dessa imposição ele desenvolverá "desvios comportamentais", "pedofilia", "auto-culpas" e "auto-mutilação"... Não será um pouco exagerado???<br />Então e aqueles a quem a castidade é imposta de outras formas? (problemas de saúde, solidão, abandono...) <br /><br />Sinceramente, e não querendo tirar méritos ao sexo ou às relações (que os têm - e muitos!), não partilho dessa ideia generalizada que uma coisa é boa apenas pelo facto de nos dar prazer. Isso é o ideal de telenovela. Somos seres humanos, dotados de corpo, mente e espírito,(e nisto concordo em absoluto com a Maria!) e é precisamente por isso que nos distinguimos e somos capazes de optar. Nós podemos controlar os nossos instintos. Somos livres de escolher se queremos ou não queremos viver sem sexo. Podemos escolher ser fieis a uma só pessoa ou a uma causa. <br />Além disso, a questão da opção pelo celibato nem sequer devia existir, porque a opção pelo celibato já está implicita na opção pelo sacerdócio.<br /><br />A Zu também não acha que todos os padres seriam promiscuos ou superficiais nas suas relações se pudessem optar, mas se queremos um padre verdadeiramente livre nas suas opções, teremos que estar preparados para todas as possibilidades. Porque o direito à opção, por si só, não resolve todos os problemas...<br /><br />Abraço.<br />ZuAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-41896375111973259902010-11-18T16:02:27.947+00:002010-11-18T16:02:27.947+00:00Olá, Luisinha, por caso tenho uma história fresqui...Olá, Luisinha, por caso tenho uma história fresquinha de uma freira. Mas nao tem muito a ver com a castidade! <br />Mas parece-me que tb há assunto para tal.<br />Engraçado, porque quando apelo às vocações, costumo falar (bom... mais como apêndice) das vocações das freiras e afins...Confessionáriohttps://www.blogger.com/profile/14606689532379550362noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-1123843135980280462010-11-18T15:42:10.511+00:002010-11-18T15:42:10.511+00:00Do pouco que sei, os padres querem-se santos, puro...Do pouco que sei, os padres querem-se santos, puros, castos e etc. O celibato contribui para isso? Se assim é, os padres são seres "superiores" a nós, simples mortais que vivemos as nossas vidas numa rotina à parte, a rotina familiar e íntima, enquanto os padres se entregam aos outros através da oração e de algumas acções (se bem que poucos fazem algo verdadeiramente). <br />Não percebo essa "superioridade"... <br />Tem-se apelado a vocações, mostrando a dignidade do sacerdócio e da sua beleza (que realmente existe!). Mas indo pelo assunto do celibato, e se todos os homens quisessem ser padres,quisessem ser santos, quisessem entregar-se ao próximo? Era o fim da reprodução humana... O ser humano deixaria de existir em favor de um ideal superior! Como é que a Igreja ia resolver isso? Eu sei que é um caso extremo, mas é só para vos fazer pensar! ;) <br />Engraçado... Fala-se das vocações sacerdotais, que há falta de padres, e de freiras ninguém fala!! Amigo confessionário, não tens alguma "história" sobre freiras para partilhar? De certo também dá que pensar... <br />Obrigada! :)Luisinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-59177780008319020092010-11-17T22:20:53.825+00:002010-11-17T22:20:53.825+00:00Zu gostava de comentar esta tua frase: "Mais ...Zu gostava de comentar esta tua frase: "Mais estranho do que imaginar um padre envolvido com uma mulher às escondidas, seria vê-lo envolvido consentidamente num relacionamento de forma superficial como acontece hoje em dia na nossa sociedade. "<br /><br />Os padres de hoje em dia, se tivessem a oportunidade de optar pelo celibato, não seria por isso que se tornariam pessoas promiscuas ou incapazes de dar o exemplo! Dá a sensação que a obrigatoriedade do celibato é mesmo um travão para impedir esses "medos" de "desvios" que se sabem que existem, porque afinal, todos somos seres humanos! Às vezes não são relacionamentos superficiais só porque duraram pouco, simplesmente as pessoas precisam de tempo para se conhecerem e às vezes não resulta... <br />Vi um documentário sobre padres que deixaram o sacerdócio para construírem uma família. Um deles é casado há mais de 10 anos, tem dois filhos e uma vida feliz na opção que escolheu, apesar de se sentir na mesma com vocação, caso fosse possível exercer o sacerdócio estando casado, como são os padres ortodoxos, e tomo-os sempre como exemplo porque acho que assim é que deveria ser!<br />Como dizia na revista Sábado (que finalmente li eheheh) dizer a um padre que não pode relacionar-se com alguém nem satisfazer as suas necessidades naturais, é desumano!! Eu acho que é muito difícil uma pessoa mentalizar-se que vai passar uma vida inteirinha privada de afectos íntimos... Por isso há quem o faça às escondidas! E pior é quando se chega ao ponto de entrar em distúrbios comportamentais, não só da conhecida pedofilia, mas com auto-culpas, e auto-mutilações, etc. Não acho que o celibato seja só sexo, mas a falta dele origina alguns problemas físicos e psicológicos! Fomos feitos para isso!! Que mal há? Qual é a impureza existente no acto principal que nos traz à Terra como Deus nos criou? Desculpem a todos mas não consigo entender o tabu que há aqui... <br />Eu compreendo as razões que existem para defender o celibato, mas defendo o fim do celibato porque é uma coisa imposta. Se for opcional não critico quem opte por permanecer assim, muito pelo contrário!Luisinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-74667811584695534512010-11-17T14:33:47.690+00:002010-11-17T14:33:47.690+00:00Um grande padre mas um fraco homem! Eu cansei-me d...Um grande padre mas um fraco homem! Eu cansei-me do padre mas cada vez mais amo o homem!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-13204005108900228082010-11-16T22:43:20.320+00:002010-11-16T22:43:20.320+00:00Quando refiro que não devemos de viver de exemplos...Quando refiro que não devemos de viver de exemplos é porque isso não nos torna pessoas mais humanizadas. Projecta-nos para um idealismo que não tem em conta as circunstâncias de vida de cada um e o que cada um é.<br /><br />E o convite do Evangelho é um convite à comunhão, não a sermos imitadores seja de quem seja, muito menos de Jesus. O Deus revelado por Jesus é um Deus que nos aceita como somos: sem condições. Deus é amor é justiça. [para que todos sejam um só, como Tu, Pai, estás em mim e Eu em ti] (Jo 17,21) É nesta intimidade amorosa que Jesus nos introduz.<br /><br />Lá voltamos ao papel do padre: porque é que ele tem de se destacar?! Mas não há um discurso que de é um ministério de serviço blablabla? Peguemos na personagem Madre Teresa…ela destacou-se pelo profissão religiosa ou pelo serviço? (atenção q não sugiro q os padres sejam “madres Teresas” lá estaríamos com o esquema dos exemplos. Faço-me entender?)<br /><br />Eu não vejo o celibato como “estranho ou sensível”. Nem toda a gente está vocacionado ou tem capacidades para uma relação amorosa de conjugalidade. Entendo é que não devia ser obrigatório. Assim como entendo que se criou uma idealização da figura do padre que não os ajuda no seu desenvolvimento humano e espiritual. Não a todos, como é óbvio, há quem consiga autonomia suficiente para não se deixar iludir.<br /><br />“O amor verdadeiro precisa disso”…eu não sei o que é isso de amor verdadeiro…ou falso. Ou é amor ou não é. Isto com a capacidades e limitações que cada um tem. Porque se não temos em conta isso…lá estamos na idealização. Que é o mesmo que dizer ilusão. <br /><br />Fiquei com a impressão de que a Zu tem uma ideia dos padres como se fossem anjos. Ou faz-me recuar no tempo e ficar naquele espaço da infância em que não queríamos acreditar que nossos pais faziam sexo. (hoje as crianças já não devem ter essas ideias, espero).<br /><br />Não vejo que os relacionamentos de hoje estejam apenas baseados em relações superficiais, existem pessoas que vivem assim, mas existem também muitas outras que vivem relações fiéis e responsáveis. De tanto se pretender espiritualizar o amor, fazê-lo uma coisa separada da carne, banaliza-se a riqueza que somos e como Deus nos criou: seres que são corpo, mente e capazes de espiritualidade. [E Deus viu que tudo era bom].<br /><br />Um abraçomariahttps://www.blogger.com/profile/02914996189298929547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-48736012535254832332010-11-16T15:04:45.030+00:002010-11-16T15:04:45.030+00:00Ora aqui está um comentário à altura do tema: refi...Ora aqui está um comentário à altura do tema: refiro-me a este último, de Zu.<br />Todas estas considerações ao redor do celibato dos padres se reconduzem a uma questão que julgo aqui pouco aflorada: Há sacerdotes que estão bem como estão e há os que não se sentem confortáveis no exercicio do seu ministério.<br />O celibato é de facto uma entrega a um ideal de amor e é preciso acreditar nele. Circunscrever o amor ao amor carnal é reduzir manifestamente a dimensão do Amor. Acrescento, numa linha já defendida por ZU, quem se bate aqui neste blog pelo fim do celibato, bate-se por ver um sacerdote a ter relacionamentos ocasionais, fruto das atracções que vai sentindo, ou ao invés, bate-se pela faculdade de um padre poder optar pelo matrimónio, com a fidelidade que ele acarreta?<br />São questões distintas.ZnAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-35133358337824935242010-11-15T22:04:10.540+00:002010-11-15T22:04:10.540+00:00"como cristãos não devemos viver de exemplos...."como cristãos não devemos viver de exemplos..."<br /><br />Eu julgava que era precisamente o contrário! Por sermos cristão é que devemos viver de exemplos, sendo o de Cristo o primeiro de entre todos.<br /><br />E naturalmente que a vida sexual dos padres (e de cada um!) só a cada um diz respeito, mas sendo (como são!) figuras que se destacam na sociedade, devem ter uma conduta que esteja em conformidade com a missão que desempenham porque também se espera que um padre seja uma referência.<br /><br />O celibato é um tema sensivel,uma coisa tão estranha e dificil de entender nos dias de hoje, que por vezes julgo que nunca, como agora, foi tão necessário...<br />O celibato encerra em si uma grande verdade sobre o amor, sobre a entrega total, sobre a fidelidade até ao mais intimo de cada um...<br />Existem muitas vozes que acham que se o celibato fosse opcional, teríamos padres muito mais felizes e capazes de enfrentar os problemas do nosso tempo. Eu concordo com os que dizem que amar alguém não é incompatível com a prestação de um bom serviço à Igreja. Mas acho que não devemos ver as coisas tão superficialmente. O celibato é mais do que uma opção, é uma entrega de si mesmo. E o amor verdadeiro precisa disso...<br /><br />Por fim, faço uma confissão: Mais estranho do que imaginar um padre envolvido com uma mulher às escondidas, seria vê-lo envolvido consentidamente num relacionamento de forma superficial como acontece hoje em dia na nossa sociedade. Será esse o exemplo que queremos? Será que de facto queremos mesmo um padre que reflicta o ideal do nosso tempo?<br /><br />Abraço <br />ZuAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-86241565439568481862010-11-15T00:10:10.732+00:002010-11-15T00:10:10.732+00:00"por isso, cuide cada um de si mesmo..."..."por isso, cuide cada um de si mesmo..."<br /><br />não me parece uma proposta nada cristã. A vida sexual dos padres não nos devia merecer qualquer comentário. Assim como a sua vida amorosa etc. Se ela não fosse causa, muitas vezes, de sofrimento dos próprios e de outrém.<br /><br />Penso que, como cristãos, não devemos viver de exemplos (as nossas histórias pessoais são unicas e irrepetíveis)e também devemos perder a mania de indicar a alguém o que ele deve sentir neste ou naquele momento particular da sua vida, mas a questão de celibato obrigatório torna-se cada vez mais uma situação que deve mobilizar a Igreja numa reflexão profunda. Porque é de homens e mulheres reais que se trata e não de um ideal.<br /><br />E, na mesma linha, que padres precisa a Igreja hoje?mariahttps://www.blogger.com/profile/02914996189298929547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-61467109744647796212010-11-12T23:34:31.724+00:002010-11-12T23:34:31.724+00:00E pensam que os bispos não sabem o comportamento d...E pensam que os bispos não sabem o comportamento dos seus padres? Levam o tempo a transferi-los de paroquias!Claro que existem excepções, mas é vergonhoso! Onde está a sua verdade?<br />Muitos querem esconder o seu envolvimento com mulheres, mas muitos são seguidos e perseguidos e são mais sedo ou mais tarde descobertos.<br /><br />Parabéns Confissionário pela coragem de colocar este tema, que vale pena falar, que para muita gente é um tabu.<br />Paz em Cristo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-31853345502369102452010-11-12T21:12:00.371+00:002010-11-12T21:12:00.371+00:00A mim o que me faz mais aflição são as mentiras e ...A mim o que me faz mais aflição são as mentiras e a hipocrisia de forma geral.<br /><br />Caro anónimo das 9.35, não é que queira estar aqui a assumir a defesa dos padres, mas mentirosos e hipocritas somos todos quando assim nos convém, e citando alguém que sabia bem dessa matéria: "quem nunca pecou que atire a primeira pedra"...<br />Naturalmente que os padres deviam ser irrepreensiveis na sua conduta para servirem de exemplo, mas são apenas seres humanos... Eu (como a maioria dos seres humanos) já errei muitas vezes. E sei que muitas mais devo ter errado sem ter consciência disso. Do que sei que fiz mal, posso arrepender-me e pedir perdão, mas do que não sei? Só me resta confiar em Deus, para que me julgue com compaixão. Também Ele julgará os padres quando chegar a hora deles, por isso, cuide cada um de si mesmo...<br /><br />Abraço<br />ZuAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-62218474661599884992010-11-12T09:35:21.618+00:002010-11-12T09:35:21.618+00:00O que me faz mais aflição são as mentiras e a hipo...O que me faz mais aflição são as mentiras e a hipocrisia dos padres. A jornalista tb podia fazer um artigo sobre isso. Matéria havia.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-73156245287761081602010-11-11T20:08:25.403+00:002010-11-11T20:08:25.403+00:00Aqui esta de novo a lei que um padre nao deve amar...Aqui esta de novo a lei que um padre nao deve amar...coisa que acho tao errado...se pode amar de tantas formas..porque nao pode amar "dessa"?<br /><br />E injusto...<br />Um padre é um ser humano cm os outros!<br />Fiel a Deus..tambem poderia ser fiel a uma mulher...=)Eu...http://<3noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-30563128555350775402010-11-09T23:30:36.572+00:002010-11-09T23:30:36.572+00:00Cheguei pela referência no artigo da Revista Sábad...Cheguei pela referência no artigo da Revista Sábado.<br />Gostei do que li aqui.redondahttps://www.blogger.com/profile/16539452739223170704noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-25803419976515610652010-11-08T12:16:08.363+00:002010-11-08T12:16:08.363+00:00Olá, Maria
Reconheço que não me passou isso pela ...Olá, Maria<br /><br />Reconheço que não me passou isso pela cabeça. E a verdade é que a resposta do colega não foi copiada na íntegra, mas quase. Gostaria de argumentar que ele está no Brasil. Mas isso não é argumento. Bom... assumo que poderá ter sido um grande lapso! Meu e da amiga. Vou pensar apenas que a sua resposta como útil que pode ser a alguém, é muito valiosa!Confessionáriohttps://www.blogger.com/profile/14606689532379550362noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-32121278367705825592010-11-08T12:12:28.139+00:002010-11-08T12:12:28.139+00:00"É pecado gostar de um padre?"
Olá
Não ..."É pecado gostar de um padre?"<br /><br />Olá<br />Não é pecado gostar de um padre. Mas pode tornar-se. Explico. O amor tem como princípio básico fazer feliz a pessoa amada. Nessa perspectiva, quem ama um padre deve procurar a felicidade deste e não a sua própria. Se amar assim, deixará o padre na busca da sua felicidade que passará (imagino que muitíssimas vezes) pela fidelidade à sua vocação. Se a pessoa que ama um padre procura, mais que tudo, o seu prazer e a sua própria felicidade, isso poderá tornar-se egoísmo. Deixaria de ser amor. E assim parece-me que seria pecado!Confessionáriohttps://www.blogger.com/profile/14606689532379550362noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-44137328440281284702010-11-07T18:45:37.898+00:002010-11-07T18:45:37.898+00:00há long long time que não passo por aqui. E hoje s...há long long time que não passo por aqui. E hoje sobressaltei-me um bocadinho:<br /><br />ver o confessionário assim como que "as tardes da Júlia".<br /><br />A tal senhora desabafou contigo. Deu-te permissão para publicares um pouco da resposta do tal padre...e ele sabe disso? Também o permitiu? (ou esta história está um bocadinho mal contada?!)<br /><br />cuida-te!mariahttps://www.blogger.com/profile/02914996189298929547noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-5683034188890928842010-11-06T17:58:16.065+00:002010-11-06T17:58:16.065+00:00boa tarde, gostei bastante deste blog. as minhas f...boa tarde, gostei bastante deste blog. as minhas felicitaçoes q quem o realizou.<br />vou ser mt breve..li c bastante atençao ao texto, Grande Padre. eu respeito mtos os sacerdotes. grande dom q só eles possuem, mais nenhum homem o pode fazer, senão o padre.<br />mas na minha vida aconteceu algo inesperado..contra a minha vontade. mas luto contra isso...<br />nao sei quem é a pessoa responsavel pelo blog..mas se for um sacerdote, eu gostava de me respondesse a uma pergunta por favor.<br />É pecado gostar de um padre? mesmo q seja em segredo..<br />atenciosamente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-85135638902283217122010-11-05T22:31:56.496+00:002010-11-05T22:31:56.496+00:00Existem mulheres e homens muito corajosos que assu...Existem mulheres e homens muito corajosos que assumem o seu amor.<br />Mas também, existem homens (padres)que escondem a sua paixão e o seu amor por uma mulher e vice versa.<br />Isto acontece!<br />Acontece tb o sofrimento,acontece o cíume, pq se chega à conclusão que não é única mulher na sua vida...............................<br />Este cenário repete-se e a mulher sofre psicológicamente e leva até a um estado de morte e degradação fisica, mental e espiritual.<br />Que Deus ajude todas estas mulheres que foram abusadas e sofreram injustiças por parte dos padres, estes que deviam ser os primeiros a dar exemplo. <br /><br />Paz e BemAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-74689229448810685502010-11-05T22:09:41.972+00:002010-11-05T22:09:41.972+00:00Se os padres escolheram viver sós e juraram fideli...Se os padres escolheram viver sós e juraram fidelidade a Cristo porque razão levam o tempo a caírem e a levantarem-se! Levam o tempo em retiros e a pedir perdão dos pecados cometidos.<br /> <br />Como disse o Zn e passo a citar: "Já caí inumeras vezes a longo a minha vida".<br />Claro! e continua a cair as vezes q forem precisas!´Não acredito!!!!<br />E nós cristãs continuamo-nos a confessar? <br />Realmente faz-me pensar.<br /><br />Que o Senhor ilumine o Sr Padre confissionário. Parabés por ter a coragem de trazer até aqui estes temas da actualidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-88551441735490126172010-11-05T18:57:45.987+00:002010-11-05T18:57:45.987+00:00aqui vai o meu comentário (como me foi pedido) ao ...aqui vai o meu comentário (como me foi pedido) ao artigo que aparece na "Sábado" e que já li.<br /><br />Todos os padres, tal como todos os seres humanos, têm sexualidade. O que varia é a forma como cada um vive ou encara a sua sexualidade.<br /><br />A meu ver o texto também poderia fazer uma alusão mais clara aos padres que vivem a sua sexualidade como um sacrifício ou dom que tem a ver com o seu amor e a sua entrega a Deus. Mas entendo que não seja esse o interesse da comunicação social.<br /><br />Também me parece que o artigo poderia ser bem mais profundo se abordasse a questão do celibato propriamente dita, abonando aqueles que querem descobrir qual a melhor opção sacerdotal neste caso: se o celibato obrigatório ou opcional. Poderiam inclusive explorar as razões para uma opção ou outra. Mas entendo igualmente que não seja esse o interesse da comunicação social que não tenha cariz religioso.<br /><br />Acho, porém, que há alguma honestidade da parte da sua autora e que tenta fazer uma abordagem real. Não podemos menosprezar as dificuldades do celibato e as fragilidades da fidelidade. Assim como, por outro lado, não poderíamos descurar a grande percentagem de padres que conseguem ser totalmente fiéis ao celibato ou daqueles que se esforçam por ser o mais possível coerentes. Assim o demonstram os intervenientes que, na sua maioria, fizeram a opção de deixar o sacerdócio. E não quero, com esta observação, menosprezar ou diminuir o sentido de responsabilidade daqueles que, na sua fragilidade, continuam a tentar ser fiéis ao seu sacerdócio.<br /><br />Quanto à utilização dos textos deste meu/nosso espaço, o que poderei dizer? Direi que antes de ter lido o artigo tive uma ou duas espécies de cólicas (hehe), mas depois de o ler fiquei tranquilo. Não gostei, de facto, dos títulos que lhes foram dados (“Confissões Sexuais”), pois não correspondem à realidade. Assim como, também o poderei dizer, não teria escolhido o título que deram ao artigo em geral. Mas, lá está, temos de respeitar quem lho deu. Gostei da forma correcta como falaram do blogue e do nome que me colocaram (é bastante parecido com “padre”).<br /><br />Claro que aumentou o número de visitas ao blogue, e não sei se isso será bom ou mau. Deus o saberá. Ele escreve, muitas vezes, direito por linhas tortas. Não me vou ou não me quero preocupar com isso. Aliás, como textos que estão publicados na Internet é óbvio que podem ser transcritos, pois já estão ao dispor dos leitores. Poderá acontecer que nem toda a gente os interprete como deve ser (faço votos de que ao serem lidos no blogue adquiram o seu sentido original). Poderá haver gente que me vá fazer observações menos simpáticas. Mas também tenho mais com que me preocupar. Ainda hoje, em três ou quatro ocasiões, tive de ouvir e falar e ajudar e, se quiserem, rezar com pessoas que precisavam do padre e do seu pároco. Isso é bem mais importante.Confessionáriohttps://www.blogger.com/profile/14606689532379550362noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-20074325.post-30133953432185085942010-11-05T14:45:24.385+00:002010-11-05T14:45:24.385+00:00Olá Padre.
Inicialmente quero dizer que o confessi...Olá Padre.<br />Inicialmente quero dizer que o confessionario faz jus ao nome. Vejam, eu vivia e vivo até hoje uma situação idêntica a relatada em "um grande padre" e nunca tive coragem de contar a qualquer pessoa o meu drama, quando descobri o confessionário, descobri também que eu não era a única a viver aquele problema, que muitas outras mulheres também sofriam do mesmo mal. A partir desta descoberta abri ao confessionario o meu coração e o fiz sem medo, numa total entrega, graças ao anoninato que podemos escolher. Assim sendo, vejo o confessionario como um espaço onde todos podem realmente se encontrar, tirar máscaras, lavar a alma. Vejo também como uma forma de evangelizar. Frequento o confessionario desde 2006 e o visito quase todos os dias, nem todas as vezes comento, algumas porque não me sinto tocada pelo texto, outras vezes por que o tempo é pouco, mas quando o faço, é com a alma e principalmente com toda sinceridade.Quanto ao texto devo dizer que admiro a coragem da mulher, coragem que eu mesma não tive e sei que não terei jamais. O meu Padre amado está indo embora e mesmo ainda na Paróquia a dias e dias que não o vejo, sinto saudades, muitas saudades, mas tento conviver com ela(saudade) como uma forma de ir me preparando para quando ele se for de vez. Na tentativa de minimizar o sofrimento que sei que virá. Peço orações a você Padre e a todos os amigos que frequentam o confessionario.Anonymousnoreply@blogger.com