terça-feira, maio 05, 2015

Pão da Vida [poema 54]

Tragas-me no meio do silêncio
Doce paladar que amarga e dói
Ázimo sem sal que necessito
Tão doce
E dói

4 comentários:

Anónimo disse...

É mergulhados no silêncio que entoamos a mais bela, dulcíssima e "indizível" melodia.

Apaixonadas e apaixonantes as tuas palavras.

Permaneço quieta e em silêncio mas tu ou Tu estás lá dilacerando e alimentando as minhas entranhas.

É doce ter-te ou ter-Te em mim e o meu peito é abrigo da tu ou Tua "essência" e dói de tanto te/Te desejar.

Quer-me parecer que falta algo sem me faltar és/És o elemento do qual careço...

É tão terna, suave e doce a tua/Tua imagem mas dói tanto a tua/Tua ausência!!!

Meu mais doce e intenso querer.

Anónimo disse...

Muito bonito, intenso, interessante e pelos vistos,... perturbador

Anónimo disse...

Fora de Deus

Dentro das coisas de fora a que fora
A precisão da toalha enrodilhada no chão
Fora de Deus, a toalha lavada
Fora de nós, não está em quem estamos
Ainda fora de Deus a toalha alagada
Deixada a seus pés

Anónimo disse...

Fora de si

Apronta-se a espera na demora
Fora de si, às voltas
Prepara a ida na vinda
Talvez encontre na volta
O eu quebrado em si disperso

:)