sábado, janeiro 25, 2014

A Igreja formatada

Não gosto da Igreja formatada. É ela a culpada de uma perda de sentido dos nossos cristãos mal formados ou com fé à superfície.
Não gosto de uma Igreja formatada que faz aquilo que sempre fez e não deixa cada um dos seus membros ser aquilo que é. Não gosto de uma Igreja que tenha de fazer assim porque sempre assim foi. Essa seria a Igreja de ontem, mas não a Igreja de hoje. Essa seria a Igreja que é um hábito, mas não uma Vida. E ninguém quer ser um autómato de hábitos. Não gosto de uma Igreja que, como um animal que urina para deixar marcas, marque territórios, rotinas ou espaços. Não quero uma Igreja que exista à custa do que marcou, mas à custa de Deus. Quero uma Igreja que esteja sempre a viver com a vida que Deus nos deu e não com a vida que conquistou.
Quero uma Igreja que não sabe sempre aonde vai. Quero uma Igreja em caminho. Uma Igreja que seja caminho. Não quero uma Igreja parada. Quero uma Igreja que pode não saber nada de nada, mas que procura e sabe procurar. Quero uma Igreja que não se contenta com o caminho andado e que se gasta olhando o caminho por andar.
Não quero uma Igreja falante, mas uma Igreja Voz. Não quero uma Igreja que saiba falar, mas uma Igreja que fale. Quero uma Igreja que saiba falar com Deus em vez de uma Igreja que fala de deus, pois quem fala com Deus mostra-O mais que quem fala Dele.
Não quero uma Igreja que nos faça sentir obrigados a entrar nela, mas uma Igreja que nos faça ter vontade de ser Igreja. Quero uma Igreja sem forma que se forma à medida de quem se faz Igreja e à medida de Deus. Uma Igreja de portas abertas. Uma Igreja mais segura de Deus que de si. Uma Igreja livre e libertadora. Que não seja castradora, mas construtora.
A nossa Igreja precisa ser desformatada. A igreja das missas a que temos de ir senão nem é Domingo precisa sair para fora de si. Precisa sair para dentro de Deus. Foi esta Igreja formatada que levou muitos dos nossos cristãos mal formados ou com fé à superfície, a bater com a porta ou a fazer da Igreja o tal supermercado de sacramentos e de ocasiões. Porque não a compreendiam. Porque não lhes trazia mais vida às suas vidas. Porque nunca viram nela senão o rosto de uma igreja. Porque não conseguiram encontrar nela o rosto apaixonante de Cristo. Porque não perceberam que ela era a Igreja de Cristo. Porque não conseguiram ser Igreja.
Não gosto de uma Igreja formatada, porque esta não nos forma. Enforma-nos.

27 comentários:

Anónimo disse...

Olá Conf.,

Verdadeiramente Divina esta Igreja que defende...

Anónimo disse...

Queria encontrar uma frase deste seu texto que se destacasse das outras, mas todas se destacam e fazem um sentido do tamanho do mundo: ricas frases para citar!

A disse...

A igreja não deve ser tão elástica quanto a vontade dos homens, nem tão inflexível quanto o seu proveito. Por isso digo, reclamo Deus, numa igreja que perdeu o farol do seu fundamento e que anda desgovernada. Porque esta igreja passou a ocupar-se dos erros dela próprio e por isso não tem tempo de ocupar-se de Deus. Ela quer formatar o homem à sua medida e não formatar-se às necessidades do homem, enquanto devíamos todos formatar-nos de Deus. Talvez por ela não deixar cada um dos seus membros ser aquilo que é, é responsável naquilo em que se tornou. Uma igreja deturpada, incoerente e cada vez menos credível. É preciso que a Igreja ocupe o seu lugar, é preciso que a igreja seja Cristo, e nos deixe ver Cristo. É preciso que a Igreja deixe Deus guia-la, pois parece que ela se guia a ela mesma. A igreja é vítima de si mesma, pois ela enfrenta as consequência das suas próprias opções. Este Papa, à sua maneira não teme abanar as estruturas da Igreja, mas poderá ela ser muito abanada sem que surjam dos escombros o que a debilita? É preciso perder para ganhar… irá dispor-se a igreja a isso? Não quero uma Igreja que vejo passar o tempo a tapar buracos. Quero uma igreja genuína. Tal como é. Tal como a vida. Tal como o século em que vivemos. Uma Igreja Divina.

A disse...

PS-Esta expressão fui um pouco além..indignação sim, mas, a igreja ainda é Cristo, mais presente ou ausente... "Não gosto de uma Igreja que, como um animal que urina para deixar marcas, marque territórios, rotinas ou espaços"... quer dizer, para mim, aí, passou o limite.

Anónimo disse...

Como católica lamento dizer que a igreja se está a tornar numa autêntica vergonha. Não é só Cristo que impera no seu seio. Vemos isso TODOS os dias. A mim parece-me que a Igreja está dividida. Não é vergonhoso casos como o do monsenhor Nunzio Scarano detido em junho por lavagem de dinheiro entre outras por acusações de irregularidades cometidas na gestão do Instituto para as Obras de Religião (IOR), o Banco do Vaticano. E também o ex-responsável do serviço de contabilidade da Administração do Patrimônio da Sede Apostólica (APSA). Como sabemos, segundo as investigações, Scarano ocupava-se de uma ampla rede de lavagem de dinheiro que fazia falsas doações para os pobres.Rede responsável por "falsas doações" feitas por empresas estrangeiras que foram movimentadas por meio das contas do mesmo no Banco do Vaticano, formalmente conhecido como Instituto para Obras de Religião (IOR).Etc etc... Numa só palavra, tudo isto me dá vómitos.

Anónimo disse...

Acrescento que determinei-me por isto e muito mais, a não dar mais um tostão para a igreja (salvo uma excepção, a um sacerdote em quem confio até ao momento) quando tiver de o fazer, eu próprio o darei aos pobres e aos necessitados.

Butterfly disse...

Pois é Padre, concordo plenamente! Quando a igreja deixar de formatar os homens que escolheram O Caminho da Palavra, talvez aí a igreja se transforme, e se renove! Felizmente já existe quem o faça!

Confessionário disse...

Anónimo de 25 Janeiro, 2014 22:43

É ou seria divina... mas tb me parece humana...

Confessionário disse...

A,
se calhar podes ter-te deixado impressionar pelas palavras "cão" e "urina" e estas de facto podem parecer inadequadas ao conjunto do texto. Porém, não há melhor comparação que conheça para explicar a acção "marcar território". É óbvio, e isto não é propriamente uma justificação, que eu não comparo a igreja a um cão que urina, mas a um ser sem alma que marca territórios e espaços.

De resto, acho que estamos mais ou menos de acordo... e não podemos perder a Esperança porque, mesmo formatada, Cristo há-de estar sempre presente nela.

Confessionário disse...

Anónima de 26 Janeiro, 2014 13:11

Eu compreendo-te e ao teu desabafo.

Mas queria fazer uma salvaguarda e uma anotação que não podemos esquecer ou distanciar-nos dela. É que a Igreja não é apenas o magistério! Não devemos confundir isto, seja para o bem seja para o mal. E a Igreja a que eu me referia não estava personalizada exclusivamente no magistério... Tem a ver com cada um de nós!

Confessionário disse...

Aos restantes amigos que já comentaram, deixem-me lançar este desbafo: a Esperança não desparece porque a Igreja é cada um de nós e Cristo há-de estar sempre nela, nem que seja em coletes de força (esta parte final não é para levar a sério...)

Anónimo disse...

Pois é caríssimo Confessionário, quando, atrevo-me a dizer, a maioria dos seus colegas e superiores não pensarem a Igreja como o senhor, nunca vamos ter uma igreja diferente. Quando pensam apenas em cumprir os horários das missas, funerais, e reuniões, e depois vão descansados para casa, "conviver" pelas redes sociais, ou beber uns copos com alguns amigos. Acho que algum dia, vão utilizar as redes sociais para todos os trabalhos que agora os obrigam a estar nas casas paroquiais, sacristias ou até mesmo nas igrejas. Sim porque aqueles que precisam de um apoio espiritual, não existem padres disponíveis para dar esse apoio. Têm muito trabalho, andam cansados e como qualquer outra pessoa, ainda tem que ir de fim de semana, para casa dos pais ou até algum outro lugar para relaxar. Digo fim de semana, não necessariamente sábado e domingo. Caríssimo confessionário não sou contra a que utilizem as redes sociais ou qualquer outra das situações que apontei, mas se estivessem mais com o povo, aí sim seriam uns verdadeiros representantes de Cristo. Tenho pena que aqueles que não pensam como o Confessionário, continuem a fazer do sacerdócio uma profissão. Assim a Igreja nunca vai mudar!!! Sinto-me triste com tudo isso! Tenha força Confessionário, eu quero continuar a ter fé! Cumprimentos em Cristo MªS.José

Confessionário disse...

MªS.José
Atenção que eu tb não sou perfeito e impecável. Além disso, tb ando sempre cansadito e a correr. Mais, nem sempre estou como gostaria de estar com os meus povos e os meus paroquianos. Faço esforços, mas longe ainda do que eu gostaria que fosse.
Ainda assim, queria uma Igreja desformatada...

Anónimo disse...

26 Janeiro, 2014 15:20
E tu não sabes que quanto mais divino mais humano?

Anónimo disse...

Confessionário,
À sua resposta de 26 Jan. 15h20, reformulo o meu comentário anterior: Seria divinalmente humana… :-).
Concordo consigo quando diz que Igreja não é só magistério. O magistério SÓ a lidera. Apesar disso, só faz sentido em comunhão com cada um de nós. Cabe a cada um de nós entender a forma como se relaciona com Ela e com Cristo. Não me choca que cristãos ,que não frequentem as missas regularmente, não se questionem profundamente sobre qual a relação que têm com a Igreja. Choca-me sim perceber que “A igreja das missas a que temos de ir senão nem é Domingo” não o faça com regularidade. Afinal todos os Santos Domingos levam uma mensagem para casa… Mas não. Esta é a imagem que tem a Igreja junto daqueles que não se abeiram dela ou, se em qualquer momento o fazem, acabam por desistir “Igreja formatada que faz aquilo que sempre fez e não deixa cada um dos seus membros ser aquilo que é…. Não quero uma Igreja que nos faça sentir obrigados a entrar nela, mas uma Igreja que nos faça ter vontade de ser Igreja.”
Á MªS.José, com todo o respeito pela sua opinião, "o mundo é composto de mudança". As redes sociais, com todas as virtudes e defeitos que a elas possam ser associadas, são um poderoso meio de comunicação mesmo para evangelizar. Já imaginou que o confessionário pode até ser o seu pároco? Que quando acha que ele está a “conviver” nas redes sociais pode afinal estar a permitir que tenhamos estas extraordinárias reflexões?
Confessionário deixo-lhe uma questão, a qual obviamente responderá se quiser…Reconheço-lhe uma enorme esperança e vontade que só Cristo dá. Percebi, através do seu texto, aquilo que claramente quer e não quer para a Igreja. Mas afinal o que realmente tem? O que pensa que irá ter, desta Igreja, nos seus futuros anos de sacerdócio?
Bjinho,
SL

Anónimo disse...

Cada vez mais, tenho prazer em vir a este blog ler o que escreve. Caro Confessionário, diz que não é perfeito e impecável. Pois é normal, é humano, mas como muito bem diz, faz esforços para poder apoiar o seu povo e os seus paroquianos. Que todos devem ter orgulho no pároco que têm. É precisamente a isso que no fundo me refiro, os seus colegas, a maioria, nem estão para se preocupar quanto mais para fazer esforços! Acredito que a esta hora que escrevo este comentário, os párocos da minha paróquia estão no facebook, twitter, e talvez a contar piadas sobre algumas confissões que ouviram, com amigos e amigas. Tanto faz o nosso Santo Papa Francisco fazer pedidos como não, que saiam para a rua, estejam junto do povo. Muitos sacerdotes só o são porque numa dada altura da vida foram "obrigados", pelos pais. Passados os anos, não têm coragem para abandonar uma vida que deveria ser de entrega. Caríssimo Confessionário, que Deus o proteja e lhe dê sempre força para ultrapassar os difíceis desafios que também sei que encontram, os sacerdotes. MªS.José

Anónimo disse...

Claro que não têm nada de "conviver" nas redes sociais, nem no skype, há o perigo de serem levados sem querer para sites eróticos. E porque é que a missa não haveria de ser pelo twitter? Isto é que é verdadeira formatação. Até poderíamos deixar comentários. As direcções espirituais deviam ter um custo o que reduziria a procura. Sempre atrás dos padres... larguem os padres! Se eles por vezes têm dificuldade em orientar o próprio espírito vejam o peso de ter a seu cargos espíritos alheios. Ah sim, também não devem beber copos com amigos, só com amigas.

Anónimo disse...

"Não quero uma Igreja que saiba falar, mas uma Igreja que fale."
E que a sua linguagem seja como o sorriso, universal, que a sua linguagem seja feita também de silêncios e de escuta.
A "Igreja formatada" não nos forma, "Enforma-nos." e porque não me deixo enformar costumo definir-me como uma cristã rebelde. Esta rebeldia prende-se com o não permitir que a igreja enquanto instituição de enforme dessa forma que estagna o fluir do Espirito.
Esta semana comecei a ler um livro que fala dos obstáculos que o cristão de hoje terá de enfrentar na época em que nos encontramos. Fala também de algumas alterações que a igreja católica romana deverá fazer se não quiser correr o risco de um dia destes estar a "pregar" para as paredes.
Não tenho dúvida de uma coisa, cada vez mais me vejo parte de uma igreja que leva a cada um o anúncio, também cada vez me sinto mais distante do templo rígido de pedra.
De certa forma consigo viver e celebrar mais a Jesus Cristo enquanto ajudo a trocar a fralda do doente idoso e acamado do que entre o branco do altar que muitas vezes me parece morto diante de uma comunidade que não foi ensinada a vê-Lo e a escutá-Lo.
A seguir ao exemplo do Papa FRANCISCO, este seu post veio mesmo a propósito e de certa forma deu-me uma centelha de esperança para continuar a creditar que mesmo nesta igreja católica romana em que eu vivo a fé, nem todos os lideres dormirão sobre as opulentas vestes.
Esta também vou parpilhar

Confessionário disse...

SL
O que tenho? Boa pergunta.
Bem, na realidade (estou a tentar não enrolar), tenho o que Deus me deu, os que Deus me deu.
Acho que tb tenho umas comunidades em caminho a crescer.
Como tenho uma paróquia grande, tenho gente que faz parte da comunidade paroquial e gente que apenas tem uma ligação à comunidade paroquial. Sinto que tenho muito a fazer sobretudo com os pais dos que andam na catequese.

O que eu espero no futuro?
Não sei se espero alguma coisa... porque o futuro é sempre incerto. Da minha parte é que espero ter sempre a mesma vontade que tenho agora para ir remando contra a corrente, para ir fazendo o que acho melhor para a nossa Igreja, e eu próprio tb ir crescendo...

Bem... saiu-me tudo assim sem pensar muito... a ver se amanhã não penso já de outra forma...lol

Confessionário disse...

Anónima de 27 Janeiro, 2014 09:04

Podes "parpilhar" à vontade... lol... desculpa mas fartei-me de rir com o lapso

Quanto ao que dizes, queria apenas dizer-te tb que embora a Igreja precise de ser vivida, ela tb precisa ser alimento, e isso encontra-se ou devia encontrar-se nas tais paredes... no sacramentos e afins...

Anónimo disse...

Que grande confusão de respostas a quem vai para aqui... :)

Anónimo disse...

Não quero uma igreja falante, mas uma igreja Voz. Mais ainda?
http://videos.sapo.pt/DuZWK4KiLGM8VFsTEE0Y

Ahhahaha

Anónimo disse...

"Podes "parpilhar" à vontade... lol... desculpa mas fartei-me de rir com o lapso" e eu acho que corei ao imaginá-lo a rir "às minhas custas", mas gostei da descontracção demonstrada
Bem sei que o que acontece numa celebração dentro ou fora das paredes não é mágico... é Sagrado.
Mas depois de uma missa a ouvir o padre "cascar" em tudo e todos... apeteceu-me mesmo "cascar" eu também na igreja.
E não é à toa, aquela Eucaristia que deveria significar a união do Divino com o humano foi um verdadeiro lavar de roupa, ou melhor algumas senhoras lavavam o padre torcia e torceu bem torcido, e outros membros da comunidade mordiam os lábios para não desatar a rir, eu era uma delas.
É que só na Eucaristia, eu encontro e sou encontrada de uma forma divina.

Anónimo disse...

SL diz

Confessionário,

já passaram algumas horas mantém a palavra? lol.

Obrigado por responder, não era de todo uma pergunta fácil...

Na verdade todos enquanto seres humanos em certos momentos temos certezas no que respeita ao que queremos e não queremos, donde vimos e para onde queremos caminhar, mas esquecemos o que temos e em que ponto do caminho estamos...é com o presente que nos temos que entender. Não obstante, continuo a acreditar que o sonho
comanda a vida.

SL

Anónimo disse...

A Igreja do Pai em que ACREDITO é aquela onde a Luz escondida há muito pelas doutrinas dos homens se ergue bem alto e desafiadora na força do Amor pelas mãos das crianças que somos todos, e a quem as pedras dos templos humanos nunca mais voltarão a silenciar-lhe os cânticos de Paz e Bem ali ofertados a todos os povos, raças e nações do mundo…

A Igreja do Pai onde quero VIVER é aquela que troca pérolas e todas as riquezas do mundo apenas por Pão, para que na mesa de todos não falte o Alimento, e onde nunca mais seja necessário ajoelharem-se para comer das migalhas que sobram nos solos da fartura da Graça…

A Igreja do Pai que quero ajudar a CONSTRUIR é aquela que já não precisa de mais tijolos nem cimento para se erguer, porque a única forma e força que precisa para se manter de pé, são todos os corações daqueles que a constroem diariamente na Comunhão alicerçada e cimentada pelo Perdão e o Amor…

A Igreja do Pai onde ENCONTRO o verdadeiro Caminho que me levará ao seu Filho Jesus Cristo, é todo o coração daqueles e daquelas que O deixaram entrar e aí fazer a sua Morada Santa, o lugar onde O poderei abraçar em toda a Plenitude e Verdade …

A Igreja do Pai onde Jesus HABITA és tu, meu Irmão… és tu, minha Irmã… que unidos numa só Alma e num só Espírito, oramos pedindo dessa Água da Vida que nos mata todas as sedes… e desse Pão Eterno que nos sacia a nós e a todos os famintos que vivem pela FÉ, aqueles que esperam contra toda a Esperança e sabem que só no Teu ABRAÇO acontece a IGREJA verdadeira…

Esta é a Igreja em que eu Acredito, aquela onde quero VIVER, aquela que quero ajudar a Construir, aquela onde Te Encontro e Tu me encontras, aquela que sei Habitares há muito e onde Esperas e nos Amas eternamente…

Anónimo disse...

ó padre

tens aqui de facto muitas frases para citar e que me prenderam. Posso?

Confessionário disse...

Anónimo de 28 Janeiro, 2014 17:13

Assim seja...